Japão estenderá o estado de emergência nesta terça-feira (1º)

O atual estado de emergência do Japão será estendido a partir desta terça-feira (1º) em nove prefeituras, incluindo Tóquio e Osaka.

A prefeitura de Hokkaido confirmou 279 novas infecções por coronavírus chinês nesta segunda-feira (31).

Esse é o número mais alto relatado em qualquer província, mais do que o número em Tóquio.

Hokkaido também relatou 19 mortes, a maior de todas em um único dia.

A prefeitura de Okinawa, no sul do país, confirmou 142 novos casos. Relatou mais de 100 casos por 14 dias seguidos.

O governador de Okinawa, Tamaki Denny, disse: “A situação em Okinawa é terrível…mais de uma semana após o estado de emergência. As infecções continuam se espalhando à medida que as variantes substituem a linhagem original”.

Autoridades sanitárias de todo o Japão confirmaram quase 1.800 novos casos na segunda-feira (31) e 80 mortes.

O Japão está fazendo mais esforços para acelerar seu programa de vacinação. Até agora, está vacinando pessoas com mais de 65 anos de idade.

Uma estratégia central tem sido a abertura de locais de vacinação em massa… sendo o mais recente um estádio de futebol de Kobe. ventualmente, os oficiais esperam vacinar 5.000 pessoas por dia.

O local de Osaka começou a receber reservas de toda a prefeitura. O Ministério da Defesa administra os centros com a ajuda de profissionais médicos do setor privado. Agora eles podem aplicar até 10.000 vacinas por dia em Tóquio e 5.000 em Osaka.

Embora a distribuição ainda esteja limitada aos idosos e profissionais da setor de saúde, o Japão aprovou oficialmente a vacina Pfizer para pessoas com até 12 anos de idade.

O Ministério da Saúde tomou a decisão após rever os dados dos ensaios clínicos nos Estados Unidos.

O ministério disse que será necessário o consentimento dos pais para crianças menores de 16 anos.

O governo também decidiu submeter o Vietnã e a Malásia a medidas de entrada mais rigorosas devido à propagação de variantes do coronavírus chinês.

Pessoas vindas desses países terão que permanecer em acomodações designadas pelo governo por seis dias após a chegada. O governo planeja iniciar a medida na sexta-feira (4).