União Européia sancionará Belarus pela aterrissagem forçada de avião da Ryanair
A União Européia concordou em proibir as companhias aéreas em Belarus de utilizar o espaço aéreo da Europa, depois que as autoridades bielorrussas forçaram um avião de passageiros da Ryanair a fazer uma aterrissagem não programada. O jornalista dissidente Roman Protasevich foi preso posteriormente.
Os líderes da União Européia condenaram o incidente em sua reunião na segunda-feira (24), e pediram sua libertação imediata.
Protasevich foi levado sob custódia no domingo (23), depois que seu avião foi ordenado a pousar na capital bielorrussa de Minsk enquanto atravessava o espaço aéreo do país.
Os líderes da UE concordaram em sancionar a Belarus negando o acesso de suas companhias aéreas ao espaço aéreo e aeroportos da Europa. Eles também pediram às companhias aéreas baseadas na UE que evitassem sobrevoar Belarus.
As autoridades bielorrussas defenderam sua ação, dizendo que tinham recebido uma ameaça de bomba do grupo terrorista palestino Hamas e que a aterrissagem era necessária por razões de segurança.
Não foram encontrados explosivos no avião da Ryanair, que estava voando da Grécia para a Lituânia.
Um porta-voz das Nações Unidas disse, nesta segunda-feira (24), que o Secretário-Geral, Antonio Guterres, está profundamente preocupado e “apóia apelos para uma investigação completa, transparente e independente sobre este incidente perturbador e insta todos os atores relevantes a cooperarem”.
O porta-voz disse que Guterres também continua “muito preocupado com a deterioração da situação dos direitos humanos em Belarus” após a eleição presidencial de agosto passado que viu Alexander Lukashenko ser reeleito para um sexto mandato.
O porta-voz disse que Guterres insta as autoridades bielorrussas a “respeitar plenamente todas as suas obrigações internacionais em matéria de direitos humanos”, incluindo as liberdades de expressão e de reunião.
A Organização da Aviação Civil Internacional disse que o Presidente de seu Conselho, de 36 estados membros, convocou uma reunião urgente para discutir o incidente. Os líderes da UE exortaram a ICAO, um órgão da ONU, a lançar uma investigação de emergência.
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