Família da cingalesa morta na imigração de Nagoya encontra-se com Ministra da Justiça do Japão

A família da cingalesa que morreu em um centro de detenção de imigração no Japão se encontrou com a Ministra da Justiça japonesa, Kamikawa Yoko, em Tóquio na terça-feira (18).

A família enlutada pediu a Kamikawa que explicasse as circunstâncias que levaram à morte de sua amada, e que lhes permitisse ver um vídeo mostrando-a no centro de detenção.

Wishma Sandamali, que tinha 33 anos, tinha ultrapassado a duração de seu visto e foi detida em uma instalação em Nagoya, no centro do Japão.

Ela começou a reclamar de problemas de saúde em meados de janeiro. Ela foi consultada por médicos, mas não foi hospitalizada antes de morrer em março. Está em andamento uma investigação sobre como ela foi tratada no centro de detenção.

O advogado da família, que se juntou a eles na reunião, disse mais tarde que eles estiveram com a ministra por cerca de 15 minutos.

Kamikawa, alegadamente, começou oferecendo condolências e prometendo fazer o máximo esforço para garantir que este tipo de coisa nunca mais acontecesse.

Mas quando pediram uma explicação sobre a morte de Wishma e que o acesso fosse concedido às imagens de vídeo, Kamikawa disse apenas que a investigação está em andamento e que ela teria certeza de entregar o relatório final para a família.

Os parentes se encontraram com o chefe da Agência de Serviços de Imigração, Sasaki Shoko, antes de sua reunião com Kamikawa.

O advogado disse que Sasaki sugeriu que a agência levasse o vídeo em consideração quando o relatório final fosse elaborado, mas não daria acesso às filmagens.

A irmã mais nova de Wishma, Wayomi, disse que embora a ministra tivesse uma cara triste, eles não estão satisfeitos porque sua explicação foi a mesma que já ouviram antes. Ela prosseguiu dizendo que eles querem apenas uma resposta verdadeira e justa às suas perguntas e pedidos.