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Um alto funcionário admitiu que as vacinas chinesas têm baixa eficácia

Em uma rara admissão da deficiência das vacinas chinesas contra o coronavírus chinês, o principal oficial de controle de doenças do país disse que a eficácia delas é baixa e o governo está considerando combiná-las para obter um aumento.

Um alto funcionário admitiu que as vacinas chinesas têm baixa eficácia

Em uma rara admissão da deficiência das vacinas chinesas contra o coronavírus chinês, o principal oficial de controle de doenças do país disse que a eficácia delas é baixa e o governo está considerando combiná-las para obter um aumento.

As vacinas chinesas “não têm taxas de proteção muito altas”, disse o diretor dos Centros de Controle de Doenças da China, Gao Fu, em uma conferência no sábado (10), na cidade de Chengdu, sudoeste do país.

Pequim distribuiu centenas de milhões de doses no exterior enquanto tentava promover a dúvida sobre a eficácia da vacina Pfizer-BioNTech feita usando o processo, anteriormente experimental, do RNA mensageiro, ou mRNA,.

“Está agora sob consideração formal se devemos usar diferentes vacinas de diferentes linhas técnicas para o processo de imunização”, disse Gao.

Os funcionários, em uma coletiva de imprensa, no domingo (11) não responderam diretamente às perguntas sobre o comentário de Gao ou possíveis mudanças nos planos oficiais. Mas outro funcionário do CDC disse que os desenvolvedores estão trabalhando nas vacinas baseadas no mRNA.

Gao não respondeu a um telefonema solicitando mais comentários.

“As vacinas do mRNA desenvolvidas em nosso país também entraram na fase de testes clínicos”, disse o oficial, Wang Huaqing. Ele não deu nenhum cronograma para possível uso.

Especialistas dizem que a mistura de vacinas, ou imunização sequencial, pode aumentar a eficácia. Pesquisadores na Grã-Bretanha estão estudando uma possível combinação de Pfizer-BioNTech e a tradicional vacina AstraZeneca.

A pandemia do coronavírus chinês, que começou na China central no final de 2019, representa a primeira vez que a indústria farmacêutica chinesa desempenhou um papel importante na resposta a uma emergência sanitária global.

As vacinas feitas pela Sinovac e pela Sinopharm, uma empresa estatal, constituíram a maioria das vacinas chinesas distribuídas a várias dezenas de países, incluindo México, Turquia, Indonésia, Hungria, Brasil e Turquia.

A eficácia da vacina chinesa (Sinovac) na prevenção de infecções sintomáticas foi 50,4% determinada por pesquisadores no Brasil, perto do limiar de 50% em que os especialistas em saúde dizem que uma vacina é útil. Em comparação, a vacina Pfizer-BioNTech que foi considerada 97% eficaz.

Os especialistas em saúde dizem ser improvável que as vacinas chinesas sejam vendidas para os Estados Unidos, Europa Ocidental e Japão devido à complexidade do processo de aprovação.

Um porta-voz da Sinovac, Liu Peicheng, reconheceu que foram encontrados diferentes níveis de eficácia, mas disse que isso pode ser devido à idade das pessoas em um estudo, a cepa do vírus e outros fatores.

Pequim ainda não aprovou nenhuma vacina estrangeira para uso na China.

Gao não deu detalhes sobre possíveis mudanças na estratégia, mas citou o mRNA como uma possibilidade.

“Todos deveriam considerar os benefícios que as vacinas do mRNA podem trazer para a humanidade”, disse Gao. “Devemos segui-lo cuidadosamente e não ignorá-lo só porque já temos vários tipos de vacinas”.

Gao questionou, anteriormente, a segurança das vacinas do mRNA. Ele foi citado pela Agência Oficial de Notícias Xinhua como tendo dito, em dezembro, que não poderia descartar efeitos colaterais negativos porque estavam sendo usados pela primeira vez em pessoas saudáveis.

A mídia estatal chinesa e os blogs populares sobre saúde e ciência também questionaram a segurança e eficácia da vacina Pfizer-BioNTech.

Até 2 de abril, cerca de 34 milhões de pessoas na China receberam as duas doses necessárias para as vacinas chinesas e cerca de 65 milhões receberam uma, de acordo com Gao.

O porta-voz da Sinovac, Liu, disse que os estudos consideram que a proteção “pode ser melhor” se o tempo entre as vacinas for maior do que os 14 dias atuais, mas não deu nenhuma indicação que possa ser tornada prática padrão.

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