Militares de Myanmar desrespeitam a própria proposta de cessar-fogo
Militares de Myanmar realizaram ataques aéreos contra as minorias étnicas que apoiavam os manifestantes anti-golpe, apesar de pedirem um cessar-fogo.
Os militares propuseram uma trégua de um mês a partir de quinta-feira (1º), mas realizaram ataques aéreos no Estado de Karen, no sudeste do país, na sexta-feira (2).
Os militares também destacaram tropas terrestres. O grupo da etnia Karen está, alegadamente, lutando contra.
Cerca de 20.000 residentes já foram evacuados. Alguns estão fugindo em direção à fronteira com a Tailândia.
Um grupo local de direitos humanos diz que 550 pessoas foram mortas na repressão desde o golpe de 1 de fevereiro.
As pessoas continuaram a protestar em todo o país na sexta-feira. Muitos colocaram flores em homenagem aos mortos.
Em uma declaração emitida através da mídia estatal na sexta-feira à noite, os militares retrucaram o enviado especial do secretário-geral da ONU em Myanmar, que disse na quarta-feira que “um banho de sangue é iminente”.
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