Filipinas e China trocam farpas sobre comércio no Mar do Sul da China
Filipinas e China trocam acusações comerciais sobre a presença de navios pesqueiros chineses na zona econômica exclusiva das Filipinas, no Mar do Sul da China.
Manila apresentou um protesto em Pequim depois que cerca de 220 embarcações foram encontradas atracadas a 300 quilômetros a oeste da ilha de Palawan no início de março. A China argumentou que as embarcações estavam no local devido ao mau tempo.
Mas o departamento de defesa das Filipinas emitiu uma declaração no sábado (3), com o nome do secretário de defesa, Delfin Lorenzana, dizendo que 44 embarcações chinesas ainda estão lá. A declaração também dizia: “Eu não sou tolo. O tempo tem estado bom até agora, portanto eles não têm outro motivo para permanecer no local. Estes navios devem sair”.
Em resposta, a embaixada chinesa em Manila escreveu no Facebook que as águas têm sido “um local de pesca tradicional para os pescadores chineses por muitos anos”.
Ela exortou as Filipinas a “evitar qualquer comentário não profissional que possa fomentar ainda mais emoções irracionais”.
O departamento de defesa das Filipinas emitiu outra declaração no domingo, criticando o lado chinês por desconsiderar a lei internacional.
A declaração dizia que a reivindicação da China sobre as águas foi “rejeitada de forma categórica pelo tribunal internacional de Haia”.
O presidente filipino Rodrigo Duterte não abordou a disputa de soberania, pois quer manter os laços econômicos com a China.
É raro que seu governo mencione a arbitragem que tinha sido apresentada antes de ele tomar posse.
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