Ativistas se opõem à revisão da lei de imigração japonesa
Ativistas que apoiam os que procuram refúgio no Japão dizem que um plano do governo para rever a lei de imigração do país constituiria uma violação dos direitos humanos, pois permitiria a repatriação forçada.
Ativistas e advogados levantaram preocupações sobre a revisão em uma coletiva de imprensa nesta quarta-feira (7).
O plano é uma resposta ao aumento do número de estrangeiros que são detidos nas instalações de imigração por excesso de permanência e outros motivos e se recusam a ser mandados para casa, resultando em sua permanência prolongada no país.
A revisão permitiria aos detentos ficar com membros da família ou apoiadores se for improvável que fujam ou preencham determinadas outras condições.
A revisão também permitiria que as autoridades japonesas repatriassem à força aqueles que solicitaram o status de refugiados três vezes.
Os ativistas e advogados disseram que as pessoas que vieram ao Japão fugindo da guerra civil ou perseguição em seus países de origem correm o risco de serem mortas se enviadas para casa, e que isto é uma grave violação dos direitos humanos.
Eles disseram que se opõem fortemente à mudança legal, ressaltando que a taxa de aceitação de refugiados no Japão é baixa em comparação com os Estados Unidos e países europeus, de 0,4%.
Uma mulher, da minoria étnica Kachin de Myanmar, está aguardando notícias das autoridades sobre o destino de seu terceiro pedido de refugiada. Ela disse que veio ao Japão porque sua vida estava realmente em perigo em seu país e que voltar para casa significaria sua morte.
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