O Conselho de Segurança das Nações Unidas falhou em agir de forma coordenada em relação a Myanmar
Membros do Conselho de Segurança da ONU falharam em apresentar uma ação coordenada em resposta à violência mortal das forças de segurança de Myanmar.
As Nações Unidas informam que mais de 50 pessoas foram mortas enquanto protestavam contra o golpe militar do mês passado. As forças de segurança abriram fogo, repetidamente, sobre as multidões.
O Conselho de Segurança discutiu sua resposta em uma segunda sessão à porta fechada, via video-conferência nesta sexta-feira (5).
Um porta-voz da ONU disse aos repórteres que a Enviada Especial do Secretário-Geral em Myanmar, Christine Schraner Burgener, exortou os membros do Conselho a pressionar para que se acabasse com a violência. Ela foi citada como tendo dito que a unidade deles é necessária mais do que nunca em Myanmar.
A embaixadora do Reino Unido na ONU, Barbara Woodward, disse, numa conferência de imprensa on-line, que é importante para o Conselho “falar em uma só voz”.
O embaixador da China na ONU, Zhang Jun, emitiu uma declaração após a reunião dizendo que todas as partes devem “abster-se de usar a violência e evitar qualquer incidente de derramamento de sangue”. Mas ele também disse que a comunidade internacional deveria agir “com a premissa de respeitar a soberania de Myanmar”. A China tem laços estreitos com os militares de Myanmar.
Permanece uma divisão entre a China e países como os EUA e a Grã-Bretanha, que impuseram sanções unilaterais. Ainda não está claro se a comunidade internacional será capaz de agir de forma coordenada.
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