Líder militar de Myanmar justifica o golpe
O líder militar de Myanmar reiterou sua justificativa do golpe de Estado do mês passado, pois os civis continuam a convocar protestos.
O General Sênior Min Aung Hlaing falou neste sábado (27), em uma cerimônia em Naypyitaw no Dia das Forças Armadas, que comemora o início da resistência contra os militares imperiais japoneses em 1945.
Ele disse que os militares tiveram que tomar o poder por causa de “atos ilegais” durante as eleições gerais do ano passado. Ele enfatizou sua afirmação de que os militares assegurarão o desenvolvimento social e econômico do país.
Os militares dizem que representantes de cerca de 30 países costumam participar da cerimônia anual. Mas apenas oito países, incluindo a China e a Rússia, participaram este ano. O Japão esteve ausente.
Min Aung Hlaing expressou sua gratidão ao representante russo pelo apoio do país, descrevendo-o como um “verdadeiro amigo”.
Enquanto isso, os militares têm intensificado sua repressão contra os manifestantes.
Uma organização local de direitos humanos disse que, até sexta-feira, 328 pessoas foram mortas desde o golpe de Estado de 1º de fevereiro.
Os manifestantes estão convocando manifestações em todo o país neste sábado (27).
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