Três condenados por envolvimento na fuga de Ghosn do Japão
Um tribunal turco condenou um funcionário de uma companhia aérea privada e dois pilotos em conexão com a fuga do ex-presidente da Nissan Motor, Carlos Ghosn, do Japão, no final de dezembro de 2019.
Ghosn escapou da fiança enquanto aguardava julgamento por suposta má conduta financeira. Ele voou para fora do Japão em um jato particular turco e chegou ao Líbano via Turquia.
Sete pessoas – o oficial da companhia aérea MNG Jet, quatro pilotos e dois assistentes de cabine – foram a julgamento em um tribunal em Istambul.
Na quarta-feira (24), o tribunal condenou o oficial e dois pilotos que voaram com Ghosn para a Turquia a quatro anos e dois meses de prisão por contrabandear um estrangeiro para fora do Japão.
O tribunal não revelou detalhes, tais como se a transferência de cerca de 300.000 dólares para a conta bancária do oficial era pagamento de Ghosn, ou se os pilotos sabiam a identidade de seu passageiro.
Os três homens planejam recorrer da decisão.
Dois outros pilotos que voaram com Ghosn da Turquia para o Líbano foram absolvidos, porque o Ghosn tem cidadania libanesa e carregá-lo não equivaleria a contrabando.
O assistente de cabine no vôo do Japão para a Turquia também foi absolvido, enquanto as acusações contra o outro assistente de cabine no vôo da Turquia para o Líbano foram retiradas.
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