Japão está acompanhando a situação de Myanmar

O principal porta-voz do governo japonês disse que as autoridades estão tentando confirmar os detalhes da detenção, relatada, da líder de fato de Myanmar, Aung San Suu Kyi, e outros membros superiores do partido governista.

O secretário chefe de gabinete, Kato Katsunobu, disse aos repórteres nesta segunda-feira (1º), que a embaixada japonesa em Rangum disse acreditar que os militares de Myanmar tenham detido Aung San Suu Kyi e outros altos funcionários do governo.

Kato disse que as tensões estavam aumentando em Myanmar, pois os militares estavam questionando a validade das eleições gerais realizadas em novembro passado.

Kato disse que o Japão tem apelado às partes envolvidas para que resolvam a questão pacificamente através do diálogo, baseado em um processo democrático, pois acredita que isso é importante.

Ele acrescentou que a embaixada está exortando os japoneses em Myanmar a permanecerem em alerta.

A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, disse em uma declaração no domingo (1º), que os Estados Unidos exorta “os militares e todos os outros partidos a aderir às normas democráticas e ao Estado de Direito”, e a libertar aqueles que foram detidos.

A declaração dizia que o Presidente Joe Biden foi informado pelo Conselheiro de Segurança Nacional, Jake Sullivan.

E acrescentou: “Os Estados Unidos se opõem a qualquer tentativa de alterar o resultado das recentes eleições ou impedir a transição democrática de Myanmar, e tomarão medidas contra os responsáveis se estas ações não forem revertidas”.

A ministra das Relações Exteriores australiana, Marise Payne, disse em uma declaração que “o governo australiano está profundamente preocupado com os relatos sobre as prisões. Ela pediu aos “militares de Myanmar que respeitem o Estado de Direito”.