Assassino de jornalista de Malta condenado à prisão
Um tribunal em Malta condenou um dos três homens acusados de assassinar uma jornalista investigativa, a 15 anos de prisão.
Daphne Caruana Galizia foi morta por um carro-bomba em 2017. A jornalista, de 53 anos de idade, vinha reportando sobre questões como corrupção política há 30 anos.
Três homens foram indiciados por executar o assassinato. Um homem de negócios que se diz ter fortes laços com o governo maltês foi indiciado como cúmplice.
Os meios de comunicação locais dizem que um tribunal, nesta terça-feira (23), condenou um dos autores, Vince Muscat, a uma pena de prisão.
Muscat, inicialmente, negou o envolvimento. Mas a mídia local disse que ele aceitou um acordo e admitiu que tinha colocado uma bomba no carro da jornalista.
A sentença é a primeira no caso a ser proferida.
A Europa tem sido considerada, há muito tempo, um lugar onde a liberdade de expressão e a mídia são protegidas. O assassinato chocou o mundo. Levou os meios de comunicação ocidentais a lançar um projeto para chegar ao fundo do incidente.
Suas reportagens levaram à investigação policial de personalidades no centro do governo de Malta. Isso também levou o então Primeiro Ministro Joseph Muscat a renunciar no ano passado.
Os detalhes sobre quem ordenou o assassinato, e por quê, ainda não foram revelados.
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