Vacinas não são a solução final para pandemia do coronavírus chinês, diz OMS
Autoridades da OMS estão alertando que é importante ser realista, pois as notícias sobre as vacinas espalham a esperança de que a vida possa, em breve, voltar ao normal. O diretor da região do Pacífico Ocidental da agência falou aos repórteres nesta quinta-feira (17), em meio a um recente aumento de casos em algumas nações asiáticas.
Kasai Takeshi, diretor da Região do Pacífico Ocidental da OMS, disse: “Estas vacinas não são uma bala de prata que acabará com a pandemia no futuro próximo. O desenvolvimento de vacinas seguras e eficazes é uma coisa, mas produzi-las em quantidades adequadas e chegar a todos que precisam delas é outra”.
Esse processo está começando em partes da região – mas a distribuição igualitária levará tempo.
A Indonésia recebeu as vacinas no início deste mês do produtor chinês Sinovac Biotech.
Cingapura aprovou a vacina Pfizer-BioNTech e espera começar a inocular os profissionais da saúde na linha de frente e as populações de alto risco até o final do ano.
Kasai disse: “Para outros além desses grupos de alto risco, podemos estar aguardando por 12 a 24 meses antes que a maioria das pessoas tenha recebido a vacina”.
A OMS também apontou estatísticas mostrando que o vírus continua a se espalhar entre os jovens adultos, mas a maioria das mortes está entre os idosos.
Kasai diz que muitos jovens estão sentindo cansaço das medidas anti-vírus e podem ser tentados a baixar a guarda durante as próximas férias.
Kasai lembrou-lhes o básico, dizendo que pessoas sem sintomas ainda poderiam, involuntariamente, infectar seus entes queridos mais velhos.
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