Manifestantes exortam o Japão a ratificar o tratado de proibição nuclear
Manifestantes em Nagasaki realizaram um protesto mensal, convocando o Japão a ratificar o tratado de proibição nuclear da ONU.
Cerca de 90 pessoas, incluindo sobreviventes do bombardeio nuclear americano de Nagasaki em 1945, reuniram-se no Parque da Paz da cidade nesta segunda-feira (9).
Esta concentração foi a primeira desde a notícia do mês passado de que o Tratado sobre a Proibição de Armas Nucleares entrará em vigor em janeiro, após ter sido ratificado pelo 50º país, o mínimo necessário para entrar em vigor.
Kawano Koichi, líder do Congresso do Japão contra bombas atômicas, um grupo de sobreviventes, disse que está feliz com o tratado, mas também disse que está zangado com o governo japonês. Ele disse que quer que o governo esteja na vanguarda dos esforços para eliminar as armas nucleares.
Os Estados Unidos e outras potências nucleares estão se recusando a ratificar o tratado. O Japão está sob o guarda-chuva nuclear americano e o governo japonês indicou que não ratificará o tratado, dizendo que o pacto não levará ao desarmamento nuclear.
Kawano também se referiu ao presidente eleito dos EUA, Joe Biden. Observando que Biden disse que seguirá os passos do ex-presidente Barack Obama, Kawano disse esperar que os Estados Unidos, sob Biden, liderem o esforço para eliminar as armas nucleares. Kawano acrescentou que as armas nucleares não desaparecerão imediatamente, mas o mundo certamente vai mudar.
Outro participante do manifestação, uma estudante do segundo ano do ensino médio, disse que os Estados Unidos têm grande influência, e ela quer que Biden trabalhe em direção a um mundo livre de armas nucleares.
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