França permite reabertura de lojas

As lojas que comercializam mercadorias não essenciais na França estão de volta aos negócios depois que o país reabriu, parcialmente, de um mês de fechamento devido à pandemia do coronavírus chinês.

O governo francês começou a flexibilizar as restrições em etapas. A contagem diária de novos casos de vírus chinês no país caiu para abaixo de 20.000 na última semana, depois de ultrapassar 60.000 no início de novembro.

Uma loja de brinquedos, em Paris, reabriu no sábado (28) de manhã, e os clientes vieram comprar presentes e decorações de Natal. A loja havia recebido pedidos por telefone e entregou compras aos clientes em frente à loja durante o mês passado. O proprietário da loja disse que suas vendas caíram 30% em relação ao ano anterior e expressou a esperança de que vendas mais altas pudessem cobrir a fraca performance em novembro.

Os varejistas na França, normalmente, fazem um terço de suas vendas anuais em novembro e dezembro. As Câmaras de Comércio e Indústria francesas dizem que os dois meses são extremamente importantes e pediram, insistentemente, ao governo que permitisse aos varejistas retomar as operações normais.

O governo francês também atrasou em uma semana as vendas da black Friday, depois de manter conversações com os principais varejistas on-line. A mudança é vista como uma resposta às críticas de que se a Black Friday fosse adiante em meio a restrições aos varejistas, ela beneficiaria apenas as grandes empresas on-line.

O governo planeja substituir o bloqueio por um toque de recolher noturno no dia 15 de dezembro, se o número diário de novas infecções cair para cerca de 5.000. O governo disse que permitirá que as pessoas saiam mesmo à noite, na véspera de Natal e na véspera de Ano Novo.