Polícia tailandesa reprime mídia
Na Tailândia, os protestos anti-governamentais, que começaram em Bangkok, espalharam-se pelo país neste fim de semana.
A polícia tailandesa disse nesta segunda-feira (19), que está criando um painel de mídia para investigar e restringir informações que poderiam violar o estado de emergência do país e ameaçar a segurança nacional.
Os manifestantes adotaram um método de protesto cotidiano usando a mídia social como sua principal plataforma de comunicação. A chamada máfia orgânica, sem líderes proeminentes, está exigindo a renúncia do Primeiro Ministro, Prayut Chan-o-cha, uma nova constituição e uma reforma da monarquia.
“Não é uma ordem de um líder que nos diz para sairmos. Todos saem porque não queremos viver assim”, disse um manifestante de 18 anos.
“Tenho medo da repressão, mas exercer meus direitos é mais importante. Eu me mantenho firme para aquilo em que acredito”, disse uma estudante do colegial.
O governo adverte que tomará medidas legais contra denúncias que desencadeiam agitação. A polícia tailandesa diz que quatro veículos de notícias estão sendo investigados. Eles dizem que mais de 300.000 itens de conteúdo violam o decreto de emergência que proíbe a distribuição de notícias falsas.
A ação desencadeou uma reviravolta nas mídias sociais tailandesas, onde o hashtag #savefreepress está em alta. O Clube de Correspondentes Estrangeiros da Tailândia emitiu uma declaração expressando profunda preocupação com a investigação.
Enquanto isso, o ativista pró-democracia de Hong Kong, Joshua Wong, encenou um protesto em frente ao Consulado tailandês em Hong Kong na segunda-feira (19), para mostrar apoio ao movimento anti-governamental tailandês.
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