Octavio Cardozzo lança o álbum “Tá todo mundo mal”

Chegou a hora de Octavio Cardozzo mostrar ao mundo o raio x panorâmico de um sentimento que se alastrou bem antes da pandemia, mas que, neste 2020 assustador, se entranhou nos ossos da humanidade. “Tá Todo Mundo Mal”, o seu terceiro álbum, chegará às plataformas digitais no dia 23 de outubro, após o seu público conhecer três singles e clipes com convidados, lançados na Internet entre julho e setembro.

O disco virá com 12 faixas – oito composições de Octavio, entre próprias e com parceiros, e quatro feitas sob encomenda por amigos. Marina Sena (Rosa Neon) compareceu com “Seu Olhar”, Thiago Corrêa (Transmissor) com “Recados do Tempo”, Cotô Delamarque (Lamparina e a Primavera) veio com “Convite” e a dupla Frederico Demarca (Pietá) e Iara Ferreira escreveu “Perfume de Araçá” a fim de entrar nesta seleção. Além da faixa-título, Octavio gravou “De volta ao começo”, “Vinco” e “A voz da minha mãe”, que fez sozinho, mais “Despedaço” (dele com Gabriel Machado) e “Do medo” (com Gabriel e PC Guimarães).

Já que enveredamos pela seara dos bons nomes da cena musical em vigor que colaboraram com este disco, vale falar logo sobre as três participações especiais: Luiza Brina (voz e percussão da banda Graveola), que dividiu a interpretação com Octavio em “Bad in Bahia”; Helio Flanders (vocalista da banda Vanguart), que cantou junto a apaixonada “Seu Olhar”; e o septeto Lamparina e a Primavera, que aceitou o chamado para incrementar a massa sonora de “Debaixo D’Água”. Apesar dos maus bocados que vivenciamos no coletivo, ainda conseguimos cantar.

PARA ESQUECER DA VIDA REAL POR 45 MINUTOS
O disco possui muitas nuances e propõe uma imersão nas músicas que se conectam entre si, com temas que se encaixam – de propósito – uns nos outros, lembrando um filme. É um disco para a pessoa plugar o fone e se esquecer da realidade aqui fora por 45 minutos para viver intensamente a poética cantada. Os arranjos construídos por Gabriel Bruce (Graveola) e PC Guimarães foram pensados para gerar essa sensação no público.

“Tá Todo Mundo Mal” vem sendo feito há um ano, desde um show de Octavio, em Paris, para uma plateia de 200 pessoas de nacionalidades sortidas, poucas dominando o idioma usado no palco.

“Desde 2017 eu vinha sofrendo de ansiedade e diagnosticado com síndrome do pânico (muito por não saber lidar com a carreira artística no Brasil, e por cuidar de tudo que diz respeito à minha, 360º). Fazer esse show para um público que não conseguiria se conectar com a minha música através da letra, e ter que ‘pegá-los’ totalmente pela emoção, e conseguir isso, foi muito importante pra eu perceber o quão grande é a profissão de artista, o quanto podemos impactar a vida das pessoas com a nossa arte, e que era aquilo mesmo que eu queria fazer, apesar de estar mal. A linguagem artística é universal, qualquer um entende”, explica, com sinceridade.

Depois de tanto sentimento, Octavio melhorou das crises e voltou ao Brasil decidido a gravar um disco. O nome já estava mais do que decidido. Nele, falaria de amor, de afetividade, de sentimento apesar de (e, talvez, por isso mesmo) ver muitas pessoas fora do eixo à sua volta. Qual seria uma boa vacina para os duros tempos? A clássica Música Popular Brasileira e a canção em sua essência. O mineiro fez citações melódicas ou através das letras a diversos artistas que admira. Nesta coleção, você encontrará um bocado de Gilberto Gil, outro tanto de Maria Bethânia e mais Gonzaguinha, Caetano Veloso, Elba Ramalho e Leci Brandão, por exemplo.

Embora este “Tá Todo Mundo Mal” leve o nome de Octavio Cardozzo, não se trata de um trabalho solo. A concepção foi coletiva, reunindo ele e os supracitados Gabriel Bruce e PC Guimarães, que também gravaram bateria e guitarra, respectivamente. Os créditos devem ser divididos com eles, que criaram todo o arranjo a partir de várias ideias de Octavio e assinam a direção musical do disco. O trio priorizou a canção e o cuidado com as palavras e com a sensibilidade que cada música pedia, somada a colaboração fundamental de Camila Rocha no baixo.

Gravado de forma analógica e orgânica (ao vivo, na fita e sem edições e overdub), o disco foi produzido por Leonardo Marques (Maglore, Moons, Teago Oliveira), um dos principais nomes do analógico do Brasil. As ideias da capa e do clipe, executadas pelo estúdio Peleja Lab, seguem esse conceito dos anos 70, mas, ao mesmo tempo, moderno e diferenciado para a atualidade, totalmente digital. Que venham os novos tempos.

Tá Todo Mundo Mal”, serviço ::
NAS PLATAFORMAS
na sexta, 16 de outubro
LIVE DE LANÇAMENTO no sábado, 17 de outubro, às 19h, no www.instagram.com/casanaturamusical

TUDO GRÁTIS
FICHA TÉCNICA
Produção Musical: Leonardo Marques (Maglore, Moons, Teago Oliveira)
Direção Musical: Gabriel Bruce (banda Graveola e PC Guimarães
Direção Artística: Octavio Cardozzo
Banda: Octavio Cardozzo (voz), Camila Rocha (baixo), Gabriel Bruce (bateria) e PC Guimarães (guitarra)
Participações especiais: Hélio Flanders (banda Vanguart Lamparina e a Primavera e Luiza Brina
Preparação vocal: Cláudia Manzo
Capa: Paulo Abreu
Projeto gráfico: Peleja Lab
Assessoria de imprensa: Belmira Comunicação
Coordenação de A&R: Sheila Guimarães
Assistente de produção: Alice Del Picchia

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Da Redação by Cleo Oshiro

Cleo Oshiro
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