Coreia do Sul preocupada com as águas residuais de Fukushima
A Coreia do Sul expressou novamente sua preocupação com o plano do Japão de liberar no mar águas residuais radioativas, acumuladas na usina nuclear danificada Fukushima Daiichi.
O primeiro vice-ministro do Ministério da Ciência da Coreia do Sul, Jeong Byungseon, discursou em uma reunião geral da Agência Internacional de Energia Atômica, em Viena, na terça-feira (23).
Ele disse que “liberar água contaminada no oceano não é uma questão do próprio Japão, mas uma questão que poderia ter um impacto mais amplo no ambiente marinho global, assim como nos países vizinhos”.
Ele disse que o Japão tem “uma obrigação global de fazer uma comunicação transparente e concreta dentro da sociedade global”, incluindo a Coreia do Sul, antes de tomar qualquer decisão de descarte.
Ele pediu à AIEA que desempenhasse um papel pró-ativo na questão.
Na reunião geral da AIEA do ano passado, a Coreia do Sul levantou questões sobre o assunto e criticou o Japão.
Na segunda-feira (21), o Ministro da Ciência e Tecnologia do Japão, Inoue Shinji, disse à reunião que o Japão está estudando maneiras de se desfazer da água, levando em consideração os conselhos da AIEA. Ele enfatizou que o Japão fornecerá explicações cuidadosas e transparentes para a comunidade global.
Em fevereiro, um painel de especialistas do governo japonês apresentou um relatório dizendo que diluir as águas residuais abaixo dos padrões ambientais e outros, e despejá-las no mar, bem como vaporizá-las e libertá-las no ar, são opções realistas.
O governo planeja tomar uma decisão após ouvir as opiniões dos residentes e grupos locais.
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