China rebate EUA sobre a questão dos Uighurs
A China reagiu com veemência ao anúncio dos EUA, na semana passada, para impor sanções a uma organização chinesa e a dois indivíduos por supostas violações dos direitos humanos contra a minoria étnica Uighurs.
A administração do presidente americano Donald Trump disse na última sexta-feira (31), que iria impor um congelamento de bens e restrições de viagem a Xinjiang Production and Construction Corps, ou XPCC, assim como a dois de seus funcionários.
A XPCC está encarregada da segurança e desenvolvimento da Região Autônoma de Xinjiang Uygur.
A administração americana acusou a organização e os dois indivíduos de prender um grande número de Uighurs na região em grave violação dos direitos humanos.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Wang Wenbin, disse aos repórteres nesta segunda-feira (3), que “a ação dos EUA é uma interferência grosseira nos assuntos internos da China” e que “a China se opõe firmemente e a condena fortemente”.
Wang exortou os EUA “a retirar imediatamente sua decisão equivocada”.
Ele acrescentou: “Se o lado americano está inclinado a se comportar assim, o lado chinês lutará resolutamente contra”.
No início de julho, a administração Trump impôs sanções semelhantes a quatro funcionários em Xinjiang.
A China respondeu com as mesmas penalidades contra quatro americanos, incluindo senadores que são conhecidos por sua posição de linha dura contra o país.
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