Polícia de Hong Kong nega permissão para manifestação de grupo pró-democracia
A polícia de Hong Kong negou a permissão de um grupo pró-democracia para realizar uma manifestação no aniversário do retorno da cidade à China, quando se aproxima a esperada promulgação de uma nova lei de segurança nacional.
Os manifestantes têm feito passeatas todos os anos desde 2003, no aniversário da entrega da cidade, em 1º de julho. De acordo com o organizador da marcha, 550.000 pessoas participaram no ano passado.
A polícia emitiu uma declaração, neste sábado (27), recusando a permissão para a passeata deste ano. A polícia citou a lei atual da cidade que limita as reuniões a não mais de 50 pessoas devido à pandemia do coronavírus chinês. Esta regra é válida até 2 de julho.
A polícia também citou incidentes violentos que ocorreram após reuniões públicas e manifestações organizadas ao longo do ano passado. A polícia disse que considerava as reuniões como atividades de alto risco.
O líder da Frente Civil de Direitos Humanos, Jimmy Sham, disse que as autoridades estão usando a pandemia como desculpa para tentar evitar que os cidadãos se manifestem. Ele criticou a ação dizendo que os cidadãos de Hong Kong estão perdendo seus direitos humanos e liberdade.
Espera-se que a China aprove o projeto de lei de segurança nacional para Hong Kong destinado a controlar as atividades anti-governamentais e pró-democracia em uma reunião do Comitê Permanente do Congresso Nacional do Povo Chinês, que começa a partir deste domingo (28).
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