Escassez de alimentos na Coreia do Norte se agrava diz ONU
Um especialista em direitos humanos da ONU adverte que a grave escassez de alimentos na Coreia do Norte tem sido agravada por medidas para combater a pandemia do coronavírus chinês.
A Coreia do Norte fechou sua fronteira com a China, seu maior parceiro comercial, em janeiro, e suspendeu as conexões ferroviárias e aéreas para impedir a propagação do vírus chinês.
O Relator Especial da ONU sobre a situação dos direitos humanos na Coreia do Norte, Tomas Ojea Quintana, divulgou um comunicado nesta terça-feira (9).
O comunicado diz que o comércio com a China, em março e abril, caiu mais de 90% após o fechamento da fronteira. Segundo o comunicado, muitas pessoas nas áreas de fronteira da Coreia do Norte perderam sua renda com atividades comerciais.
O comunicado diz que mais de 40% das pessoas já sofriam com a insegurança alimentar antes da pandemia, e que um número crescente de famílias está comendo apenas milho, enquanto os soldados sofrem com a escassez de alimentos.
O comunicado também menciona relatos de aumento do número de desabrigados e aumento do preço de remédios.
O Relator Especial da ONU recomenda que sejam reconsideradas as sanções impostas pelo Conselho de Segurança da ONU que impactam a subsistência das pessoas e prejudicam a capacidade de resposta da Coreia do Norte à pandemia.
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