O que acontece no Japão após a decretação do estado de emergência
Mais de 60 países e regiões já declararam o estado de emergência. Eis o que isso significa no Japão.
As pessoas das áreas sujeitas a esta declaração serão convidadas a permanecer em casa. Mas é apenas um pedido – e não é obrigatório. O transporte público não será interrompido porque é considerado um serviço essencial. Os supermercados e as lojas que vendem alimentos, medicamentos e bens diários necessários também permanecerão abertos.
A Itália, a França e outros países impuseram um recolhimento obrigatório por lei – com os infratores sujeitos a prisão e multas. No Japão, não haverá tais sanções.
As empresas privadas do país não podem ser obrigadas a fechar. Mas a declaração poderá pressioná-las a mudar para o trabalho remoto ou a fechar temporariamente as lojas.
Os governadores das províncias sujeitas à declaração podem solicitar ou ordenar o fechamento de escolas e restringir a utilização de instalações onde muitas pessoas se reúnem, tais como museus e cinemas.
Podem igualmente solicitar às empresas de entregas o transporte de bens e equipamentos médicos, incluindo máscaras. Os terrenos e edifícios podem ser utilizados sem o consentimento dos proprietários para instalações médicas temporárias. E os governadores podem encomendar o armazenamento de bens essenciais, tais como medicamentos. As pessoas que se recusarem a cumprir a lei estarão sujeitas a sanções.
Os residentes de Tóquio e Osaka já foram convidados a ficar em casa nos fins-de-semana. A declaração do estado de emergência poderá encorajar mais pessoas a absterem-se de saídas não essenciais.
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