Morre ex-primeiro-ministro Yasuhiro Makasone
O ex-primeiro-ministro japonês Yasuhiro Nakasone morreu aos 101 anos.
Nakasone nasceu na cidade de Takasaki, província de Gunma, em 1918. Formou-se na Universidade Imperial de Tóquio em 1941. Ele aceitou um emprego no então Ministério de Casa, e serviu como oficial naval durante a Segunda Guerra Mundial.
Em 1947, ele concorreu a um mandato na Câmara Baixa da Dieta do antigo círculo eleitoral de Gunma No.3. Ele foi eleito por 20 mandatos consecutivos.
Em 1959, exerceu seu primeiro cargo de gabinete como chefe da agência de ciência e tecnologia sob o primeiro-ministro Nobusuke Kishi.
Mais tarde, serviu como chefe da Agência de Defesa, ministro dos Transportes, ministro do Comércio e Indústria, e também como Secretário Geral e presidente do conselho geral do Partido Liberal Democrata.
Nakasone tornou-se o 71º primeiro-ministro do Japão em novembro de 1982.
Em 15 de agosto de 1985, tornou-se o primeiro primeiro dirigente japonês do pós-guerra a visitar oficialmente o Santuário Yasukuni em Tóquio, que homenageia os mortos de guerra do Japão, porém, entre eles incluem líderes condenados por crimes de guerra. Ele se absteve de mais visitas após fortes críticas da China e de outros países.
Nakasone trabalhou para privatizar as ferrovias nacionais do Japão, a corporação pública de telégrafo e telefone e a corporação pública de sal e tabaco.
Na diplomacia, ele forjou uma forte amizade com o falecido presidente dos EUA, Ronald Reagan. Chamaram-se um ao outro “Ron” e “Yasu”. Quando Reagan visitou o Japão em novembro de 1983, Nakasone o convidou para sua vila “Hinode-Sanso” no oeste de Tóquio.
Em março de 1985, visitou Moscou para assistir ao funeral do antigo líder soviético Konstantin Chernenko e encontrou-se com o seu sucessor, Mikhail Gorbachev.
Nakasone serviu como primeiro-ministro por 1.806 dias, ou cerca de cinco anos. É o quinto primeiro-ministro mais antigo da era pós-guerra, atrás de Shinzo Abe, Eisaku Sato, Shigeru Yoshida e Junichiro Koizumi.
Em Maio de 1989, depois de deixar o cargo, Nakasone foi chamado a testemunhar sob juramento na Dieta, relacionado com um escândalo de corrupção. Ele deixou o LDP, mas voltou ao partido dois anos depois.
Nakasone procurou concorrer à eleição de 2003 para a Câmara Baixa, mas desistiu quando o então Primeiro-Ministro Koizumi se recusou a permitir uma exceção à regra de que os candidatos à representação proporcional não pudessem ter mais de 73 anos. Sua carreira de 56 anos na Dieta então chegou ao fim.
Após sua aposentadoria dos círculos políticos, Nakasone serviu como chefe de um grupo de reflexão sobre segurança nacional e intercâmbio internacional, e continuou a falar sobre assuntos internos e diplomacia.
Ele era um forte defensor da alteração da Constituição, e serviu como chefe de um grupo apartidário de legisladores visando uma nova Constituição.
No seu livro publicado há dois anos, Nakasone propôs alterar a segunda cláusula do Artigo Nove, que estipula que o Japão não manterá o potencial de guerra, e dar estatuto constitucional às Forças de Auto-Defesa.
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