Mais uma japonesa assassinada por militar norte-americano em Okinawa
O vice-ministro das Relações Exteriores do Japão, Takeo Akiba, convocou o embaixador americano William Hagerty neste sábado (13), para protestar contra o assassinato de uma mulher de Okinawa por um soldado dos EUA.
O homem, supostamente, se matou depois de esfaquear sua namorada japonesa em um apartamento, perto da base dos EUA, no extremo sul do Japão.
Akiba disse estar “extremamente desapontado” com os eventos e pediu a cooperação dos EUA na investigação e para impedir que essa tragédia se repita. O embaixador dos EUA, William Hagerty, por sua vez, expressou seu pesar.
Muitos okinawanos se opõem à presença de tropas dos EUA na pequena ilha do Pacífico devido a crimes, barulho e danos ambientais associados à base. A prefeitura hospeda cerca de metade dos 50 mil soldados e empreiteiros no país.
O Japão abriga um grande número de bases e equipes militares dos EUA em todo o país e, principalmente, em Okinawa. Preocupações sobre o funcionamento das bases foram levantadas em várias ocasiões, particularmente em conexão com a segurança de atividades militares e comportamento inadequado de alguns soldados.
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