Tribunal japonês rejeita pedido para liberar Carlos Ghosn.
Um tribunal japonês rejeitou o pedido dos advogados do ex-presidente da Nissan Motor, Carlos Ghosn, para encerrar sua detenção.
Os advogados pretendem apresentar um recurso contra a decisão tomada nesta quarta-feira (9), pelo Tribunal Distrital de Tóquio.
Ghosn recebeu um novo mandado de detenção em 21 de dezembro por suspeita de quebra de confiança agravada.
Ele, supostamente, mandou uma subsidiária da Nissan canalizar, ilegalmente, cerca de 15 milhões de dólares para uma empresa administrada por um empresário da Arábia Saudita.
Dizem que o empresário ajudou Ghosn a obter garantias de crédito para cobrir suas perdas em investimentos pessoais.
Em 31 de dezembro, o tribunal aprovou uma solicitação dos promotores para deter Ghosn até sexta-feira (11).
Na terça-feira, Ghosn apareceu no tribunal para ouvir o motivo de sua detenção e apresentar seu caso.
O juiz explicou que a detenção é necessária devido ao risco de que as provas possam ser destruídas e que ele possa tentar fugir.
Ghosn disse que ele é inocente e seus advogados pediram que ele fosse libertado.
- Banco do Japão manterá alta de juros, afirma governador - 21 de setembro de 2024 8:33 am
- Kishida faz última viagem aos EUA como premiê japonês - 21 de setembro de 2024 8:27 am
- Suspeito confessa ataque a estudante japonês na China - 21 de setembro de 2024 7:53 am