Kobe, Japão, 12 de setembro de 2024 – Agência de Notícias Kyodo – O governador de Hyogo, Motohiko Saito, enfrenta uma pressão crescente para renunciar ao cargo após acusações de assédio moral e má conduta. Todos os membros da assembleia prefeitural estão agora unidos no pedido de sua saída.
O escândalo teve início em março, quando o então chefe do escritório de Nishi-Harima divulgou um documento alegando casos de assédio cometidos por Saito. Após uma investigação interna que concluiu que parte do documento era falsa, o funcionário foi repreendido, gerando controvérsia sobre a proteção de denunciantes.
A assembleia prefeitural estabeleceu um comitê especial para investigar o caso. Em julho, o ex-chefe do escritório foi encontrado morto, em um aparente suicídio, pouco antes de ser convocado para depor.
Uma pesquisa realizada pelo comitê com funcionários da prefeitura revelou que quase 40% dos entrevistados afirmaram ter presenciado ou ouvido falar de abusos de poder por parte do governador.
O Partido Liberal Democrático, maior grupo na assembleia, junto com outros três grupos e independentes, planeja pedir formalmente a renúncia do governador na quinta-feira (12). O Partido da Inovação do Japão, segunda maior força, já havia feito o mesmo pedido anteriormente.
Caso Saito rejeite a demanda, os membros do PLD consideram apresentar uma moção de desconfiança contra ele em 19 de setembro, primeiro dia da sessão regular da assembleia.
Em coletiva de imprensa na quarta-feira (11), Saito reiterou sua intenção de não renunciar, alegando ter recebido um mandato dos eleitores há três anos para cumprir um mandato de quatro anos. Se uma moção de desconfiança for aprovada, o governador terá que escolher entre dissolver a assembleia ou perder seu cargo.
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