Teme-se impacto econômico após o fechamento do Aeroporto Internacional de Kansai.
A passagem do tufão Jebi forçou o Aeroporto Internacional de Kansai a fechar nesta terça-feira (4). Há uma preocupação de que, se o fechamento continuar, isso poderá ter um impacto econômico significativo.
O aeroporto é um importante centro para viajantes e cargas. Ele conecta o Japão com pelo menos 80 cidades em todo o mundo.
Sua operadora informa que um dia médio, no último ano fiscal que terminou em março, ocorreram 460 vôos de passageiros pousando e decolando. São mais de 78.000 passageiros domésticos e internacionais por dia.
O número, para o ano fiscal de 2017, atingiu um recorde, 12% acima do ano anterior, para mais de 28 milhões.
Isso acontece porque a região de Kinki, incluindo Kyoto, está atraindo um número crescente de turistas estrangeiros.
Uma companhia aérea de baixo custo, que voa para destinos na Tailândia e no Havaí, expressou preocupações. Funcionários do AirAsia Group dizem que não está claro quando o aeroporto será aberto novamente.
O aeroporto também é um importante centro logístico para o transporte. Autoridades alfandegárias locais dizem que mais de 50 bilhões de dólares em exportações foram transportados do aeroporto para todo o mundo no ano passado.
Isso faz do aeroporto de Kansai o segundo centro de carga aérea mais movimentado do Japão, depois do aeroporto de Narita, perto de Tóquio. 70% das exportações foram para a China e outras partes da Ásia.
Entre as exportações estão chips de computador e outras peças eletrônicas, bem como produtos farmacêuticos.
Os exportadores estão preocupados que um fechamento prolongado possa prejudicar gravemente seus negócios.
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