Dom Pescoço lança Tropsicodelia, seu 1º álbum.

Em 2017, a Dom Pescoço foi contemplada pelo Edital PROAC 20/2017 da Secretaria de Cultura do Estado de SP, dentro de quase 300 projetos inscritos e lança em 2018, o álbum Tropsicodelia. O prêmio custeou a produção deste que é o primeiro full álbum da banda. Em 2015 Dom pescoço lançou diversos trabalhos na internet, sendo o seu primeiro single e videoclipe Cuba Corazón o mais importante na carreira da banda.

Este foi um marco na carreira do grupo, oferecendo uma ótima visibilidade já na estréia, como: tocar no programa Metrópolis da TV Cultura; na concorrida Semana Internacional de Música de SP; em diversas unidades do Sesc e Sesi SP; Virada Cultural; festivais vários; no Memorial da América Latina, na celebração da tocha olímpica Rio2016, entre outros.

Desde 2011, pelas ruas de São José dos Campos (SP) e, consequentemente, no Vale do Paraíba é notável as variadas iniciativas artísticas e culturais contemporâneas que brotaram de muita gente nova que já não esperava e fazia acontecer. Em 2013, nasceu o núcleo musical do que viria a se autodenominar tropsicodélico. Surgia na roça o protonúcleo da banda que viria a se chamar Dom Pescoço.

Somos do mundo, da América do Sul, do Vale do Paraíba, somos de Sanja. Bebemos do rio Paraíba, navegamos piraquaras, circundando culturas, desaguamos no mar e seguimos. Na Dom Pescoço esta questão estética-rítmica sempre foi complicada de responder. Somos seres plurais e nada dicotômicos, temos múltiplas influências e sem obrigações de seguir permanentemente quaisquer linhas estéticas. Gostamos do funk carioca ao rock. Da cumbia ao pós-punk. Do samba ao maracatu. Da moda de viola à disco. Somos filhos da cultura tradicional piraquara caipira quanto do pop.

No entanto, uma linha macro geral nos é constante: ritmos tropicais com psicodelia. Tropsicodelia! Isso é o quê? Uma ruptura nossa. Neologismo nosso. Mas não só! O que também permeia é: arte variada; crítica; lúdica; multifacetada; libertária. Uma linha a seguir? Zona plural ever em atividade mentais intensas! Nada é fechado. Tudo aberto. Ousar, reciclar, antropofagiar.

Sabemos que este exercício não é inédito por toda a história da arte e que nada é tão inovador que já não tenha sido feito. Afinal, “nem tropsicodélico é o novo rock’n’roll. No entanto, esta proposta joseense e valeparaibana aqui é o de sempre experimentar, com nossas referências, de nosso jeito. E por aqui demos este nome: Tropsicodelia.

Adentre.

A Dom Pescoço nasceu em 2014 em São José dos Campos, interior de SP. Num espaço junto à natureza a banda forjou seu primeiro repertório, prevalecendo a música autoral, somada ao suingue, à energia, à psicodelia e apimentada por ritmos latinos e brasileiros.

O disco representa o fortalecimento da Dom Pescoço no cenário da música independente após 04 anos de trabalho ininterrupto. Com dez composições, sete são inéditas e todas compostas pelos integrantes da banda. A temática varia entre críticas sociais, ludicidades, amor, pequenos vícios, espiritualidade, entre outros assuntos conexos. A forma como os arranjos musicais se juntam, se convergem e se misturam também é um aspecto marcante do trabalho.

O CD foi gravado no Estúdio Wasabi em São José dos Campos por Diego Xavier e Alexandre Campos, mixado por Victor Rice, masterizado por Arthur Joly, com o projeto gráfico assinado pelo Estúdio Miopia e lançado pelo selo Bigorna Discos.Gabriel Sielawa: Guitarrista, cavaquinista, violonista, cantor e compositor da banda Dom Pescoço, além de desenvolver trabalhos musicais autorais solo e liderar a banda Homens de Melo. Participou de diversos projetos na cidade de São José dos Campos, como o Catraca Cultural, diversos shows na casa Hocus Pocus, no bar Kabul de SP, Festivais diversos, várias unidades do Sesc e Sesi, Virada Cultural, etc.

 

Rafael Pessoto: Guitarrista da banda Dom Pescoço e integrante das bandas Homens de Melo e Ligia Kamada. Desenvolve trabalhos musicais solo. Participou de diversos projetos na cidade de São José dos Campos, como o Catraca Cultural, diversos shows na casa Hocus Pocus, no bar Kabul de SP, Festivais diversos, várias unidades do Sesc e Sesi, Virada Cultural, entre outras apresentações.

Luiz Felipe Passarinho: Baterista da banda Dom Pescoço e integrante das bandas Coletivo Estoril e Ligia Kamada. Participou de shows no Palco no Mercado Eufrásio Barbosa (PE,2010), Pátio de São Pedro (PE, 2011) onde participou do festival PREAMP de Recife com a banda Faro Fino. Também esteve em alguns palcos em São José dos Campos (SP), Na Hocus Pocus (SJC), Anexo (SJC), Cenário (Jacareí), Mandala Cruzeiro (SP), Festivais diversos, várias unidades do Sesc e Sesi, Virada Cultural, entre outros.

Dom de Oliveira: Músico, poeta, compositor e produtor. Em 2012 pariu dois discos virtuais em estilo lo-fi: Dom e Respiro. Várias citações saíram na imprensa sobre estes dois trabalhos. Em 2014 lança seu disco autoral de estreia, com 10 faixas, o Pequena Odisseia Mística, varias citações na imprensa digital. É vocalista, compositor e baixista da Dom Pescoço, além de ter participado na produção e gravação do disco Temperar. É produtor cultural com vários trabalhos, shows e festivais realizados.

Em janeiro de 2017 a banda fez uma turnê pelo sul do país. Foram 25 dias de viagem, três gravações audiovisuais + um single, oito cidades, 11 shows, três estados e mais de cinco mil km rodados.  Em março do mesmo ano a banda lança o clipe Manhã e em abril nascia o videoclipe oficial da tour “Temperar”.

Créditos das fotos: Camila Grun

A banda estará se apresentando dia 22 de abril no SESC Taubaté/ SP.

Dia 26 de abril na Concha Acústica em Ourinhos/ MG.

Dia 28 no SESC Presidente Prudente/SP.

Site: http://dompescoco.com/
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Instagram: https://instagram.com/dompescoco
Soundcloud: https://soundcloud.com/dompescoco

Da Redação by Cleo Oshiro

Cleo Oshiro
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