Polícia prende mulher ligada a extremista autor de ataque no sul da França.
Uma mulher que morava com o atacante, que matou três reféns nesta sexta-feira (23) em um supermercado no sudoeste da França foi detida para interrogatório, anunciou o procurador de Paris, François Molins, encarregado de investigações antiterroristas.
Molins indicou em entrevista coletiva que a mulher detida foi acusada de associação criminosa com fins terroristas.
O atirador, Radouane Lakdim, de 26 anos, se proclamou “soldado” do Daesh (Estado Islâmico) ao invadir um supermercado perto da localidade de Trebes e foi morto pela polícia, explicou o procurador em coletiva de imprensa em Carcassone.
Molins disse ainda que Lakdim nasceu no Marrocos. Ele era conhecido da polícia, mas não tinha demonstrado sinais de que estivesse preparando qualquer ataque.
O suspeito entrou no estabelecimento, da rede Super U, por volta das 11h (horário local) (7h em Brasília). Cerca de 50 pessoas estavam no local. O sequestro durou por volta de três horas. Depois que o atirador matou duas pessoas dentro do estabelecimento, a polícia invadiu o local e o matou. Ele morreu na hora.
Um militar, que aceitou ser trocado por um refém, está entre os 16 feridos no ataque.
Antes de invadir o supermercado, ele roubou um carro em Carcassonne, cidade vizinha, matou um passageiro e feriu o motorista. No caminho, também feriu um policial.
Terrorismo islâmico
O presidente Emmanuel Macron, que está em Bruxelas, classificou a ação como um ato de “terrorismo islâmico”. Ele voltará para Paris para acompanhar de perto a situação.
Testemunhas disseram que Redouane Lakdim, gritou “Allahu Akbar” (Alá é grande), no momento em que invadiu o supermercado Super U.
Segundo a mídia francesa, ele teria pedido a libertação de Salah Abdeslam, único terrorista capturado com vida nos ataques em Paris de 13 de novembro de 2015.
Os serviços de segurança ainda estão investigando se o Daesh está realmente por trás do ataque.
Se o vínculo com o grupo extremistas for confirmado, este ataque será o 1º ataque desta dimensão desde a eleição do presidente Emmanuel Macron, em maio de 2017.
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