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sexta-feira, 2024/04/19  11:34
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Seul adverte Japão contra uso de Pyongyang como pretexto para expansão militar

O presidente sul-coreano, Moon Jae-in, tentou há pouco atenuar as tensões crescentes na Ásia depois dos lançamentos de mísseis por Pyongyang e de sua retórica beligerante com os EUA.

Seul adverte Japão contra uso de Pyongyang como pretexto para expansão militar.

O presidente sul-coreano, Moon Jae-in, tentou há pouco atenuar as tensões crescentes na Ásia depois dos lançamentos de mísseis por Pyongyang e de sua retórica beligerante com os EUA.

Ele descartou a ideia de uma aliança militar entre a Coreia do Sul, o Japão e os EUA e avisou Tóquio contra o uso da Coreia do Norte como pretexto para uma expansão militar.

O líder sul-coreano reconheceu as tensões crescentes originadas pela Coreia do Norte e saudou a cooperação militar com o Japão e os EUA.

“A cooperação entre a Coreia do Sul e os EUA, tal como com o Japão, se tornou importante, mas ela está destinada a enfrentar as provocações nucleares da Coreia do Norte”, disse o presidente, citado pela agência de notícias sul-coreana Yonhap.

Contudo, Moon Jae-in parece estar excluindo a criação de uma nova aliança militar entre os três países.

“Não acho que seja oportuno desenvolver a cooperação até ao nível de aliança militar [trilateral]”, adicionou ele.

Os comentários do líder sul-coreano surgem em meio à visita do presidente norte-americano Donald Trump à Ásia, a maior viagem pela região de um presidente dos EUA nos últimos 25 anos, que incluirá o Japão, a Coreia do Sul, a China, o Vietnã e as Filipinas.

Antes, os EUA e o Japão haviam anunciado o reforço da sua cooperação na área de defesa, visando aumentar a sua capacidade de lidar com a ameaça norte-coreana.

Contudo, o presidente sul-coreano advertiu Tóquio contra o uso “da Coreia do Norte e de suas armas nucleares como pretexto para a expansão militar”, o que “será inapropriado também para os países da Associação de Nações do Sudeste Asiático”.

Moon Jae-in também “jurou intensificar os esforços diplomáticos com a China para resolver pacificamente os problemas com a Coreia do Norte através do diálogo”, ao mesmo tempo respeitando as relações com os EUA.