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Opções militares que podem destruir a Coreia do Norte

O analista do The National Interest, Kyle Mizokami, enumerou 5 armas que podem se tornar indispensáveis em um conflito de tal tipo.

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Opções militares que podem destruir a Coreia do Norte.

O analista do The National Interest, Kyle Mizokami, enumerou 5 armas que podem se tornar indispensáveis em um conflito de tal tipo.

A Coreia do Norte possui mais de 2,4 mil quilômetros de litoral. Isto torna o país vulnerável a ações militares a partir do mar. A maioria das grandes cidades ficam nas costas leste e oeste e todas perto da água. No caso de uma guerra, a Marinha dos EUA vai ser particularmente útil, acredita o analista do The National Interest.

Caça-minas da classe Avenger

A 7ª Frota dos EUA inclui não só um porta-aviões e navios de assalto anfíbio, mas também 4 navios de guerra caça minas da classe Avenger: USS Patriot, USS Pioneer, USS Warrior e USS Chief. Esses navios, juntamente com seus análogos sul-coreanos, e talvez mesmo japoneses, são necessários para limpar as águas litorais de minas marítimas norte-coreanas para que os navios de desembarque tenham a possibilidade de se aproximar do litoral.

Navios de assalto anfíbio da classe Wasp

Quando uma guerra começar, haverá um único resultado razoável – a queda do regime norte-coreano. Por isso, de acordo com o autor, um ataque rápido dos EUA é de máxima prioridade.

O navio de assalto USS Wasp norte-americano
O navio de assalto norte-americano, Classe Wasp

Os navios de assalto da classe Wasp são uma plataforma anfíbia para transportar a bordo até 2 mil fuzileiros e seus equipamento, incluindo tanques, veículos blindados e artilharia. Existe ainda a possibilidade de prestar seu próprio apoio aéreo com aviões AV-8B Harrier ou F-35B.

Destróieres da classe Arleigh Burke

Os principais combatentes de superfície em uma guerra com a Coreia do Norte, de acordo com o autor, vão ser os destróieres de mísseis guiados da classe Arleigh Burke. Estes navios são os mais versáteis na sua classe de peso e são capazes de cumprir qualquer missão, desde o apoio com fogo de artilharia até à defesa contra mísseis balísticos.

Os destróieres da classe Arleigh Burke podem proteger territórios como Guam ou as bases dos EUA no Japão, de aeronaves e mísseis balísticos, bombardear as posições do inimigo com seus canhões Mark 45, proteger navios de superfície, incluindo porta-aviões, com o sistema de combate Aegis e ainda caçar e afundar as forças submarinas e de superfície, obsoletas, da Marinha norte-coreana. A 7ª Frota dos EUA inclui normalmente 7 destróieres da classe Arleigh Burke, mas dois deles, o USS John S. McCain e o USS Fitzgerald, estão agora fora do serviço.

Submarinos de mísseis guiados da classe Ohio

Os EUA possuem 4 submarinos dessa classe capazes de transportar até 154 mísseis Tomahawk. Estes mísseis já mostraram sua eficácia e foram recentemente utilizados durante o ataque ao aerporto sírio de Shayrat.

De acordo com Mizokami, os EUA vão utilizar os mísseis para atacar bases da força aérea, centros de comando e controle, posições da defesa antiaérea e outras instalações militares. Os submarinos da classe Ohio podem também transportar forças especiais Navy SEALs.

Porta-aviões da classe Nimitz

Já há mais de 70 anos que os porta-aviões são um tipo de plataformas navais das mais versáteis do mundo. Os porta-aviões vão desempenhar um papel importante em uma guerra com a Coreia do Norte, fornecendo as plataformas para missões de superioridade aérea, ataque e de assalto ao solo. Posicionando-se a uma distância segura e fora do alcance da artilharia costeira do inimigo, os porta-aviões podem lançar as suas aeronaves e atacar qualquer local do país.

USS Ronald Reagan da Marinha dos EUA zarpa da base de Yokosuka, 16 de maio de 2017
USS Ronald Reagan da Marinha dos EUA zarpa da base de Yokosuka, Japão, em 16 de maio de 2017

No caso de uma guerra com a Coreia do Norte, o USS Ronald Reagan da 7ª Frota dos EUA vai cumprir objetivos semelhantes. Com duas grandes bases da Força Aérea dos EUA na Coreia do Sul que vão controlar o território perto da zona desmilitarizada, as esquadras de Hornet e Super Hornet podem se concentrar nos alvos da parte norte do país ou apoiar uma invasão marítima.

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