China revida recado da Coreia do Norte: guerra nuclear não reflete interesses de ninguém.
Uma guerra nuclear na península da Coreia não corresponde aos interesses de ninguém, as partes interessadas devem se esforçar mais para reduzir o nível de tensões na região, comunica o representante oficial da chancelaria chinesa, Lu Kang.
Mais cedo, o representante permanente adjunto da Coreia do Norte (RPDC) para as Nações Unidas, Kim Em Ryong, avisou que “a situação na península coreana atingiu ponto crítico; uma guerra nuclear pode começar a qualquer momento”.
“Se houver tal situação, ela, consequentemente, não corresponde aos interesses de parte alguma. A parte chinesa segue esperando que todas as partes consigam, nas condições da situação já bastante complicada na península da Coreia, manter discrição”, Kang comenta a declaração do diplomata norte-coreano.
Ele destacou que a China também espera que todos os países em questão “continuem exercendo todos os esforços para avaliar as tensões na região, bem como para fazer todas as partes voltarem para o caminho de negociações, ao invés das provocações mútuas”, sublinhou.
A Coreia do Norte, apesar da pressão internacional, continua desenvolvendo seus programas nuclear e de mísseis. Em 3 de setembro, a Coreia do Norte declarou ter realizado um teste bem-sucedido de uma bomba de hidrogênio, destinada a equipar seus mísseis balísticos intercontinentais, cuja potência, de acordo com as estimativas, superou 10 vezes a das bombas atômicas lançadas em Hiroshima e Nagasaki em 1945. Uma semana mais cedo, a Coreia do Norte realizou testes de um míssil balístico que sobrevoou o território do Japão.
Mesmo com agravamento de sanções, a Coreia do Norte continua realizando testes de mísseis. O último teste balístico da Coreia do Norte ocorreu em 15 de setembro, o míssil norte-coreano sobrevoou a ilha japonesa de Hokkaido e caiu no Pacífico sem quaisquer avisos preliminares por parte de Pyongyang.
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