Proibido para judeus: restaurantes jordanianos se recusam a servir israelenses.
Segundo o Canal 2 israelense, jordanianos se recusaram a servir clientes judeus como parte da antipatia geral aos israelitas. Uma turista publicou no Facebook como ela e um amigo foram obrigados a abandonar um restaurante de Aqaba por “não atenderem israelenses”.
Em Yelp e outros destinos de viagens na Internet, os melhores restaurantes de Aqaba receberam críticas negativas escritas por israelenses que afirmaram que jordanianos se negaram servi-los e os descriminaram.
Aqaba é a única cidade litorânea da Jordânia e nos últimos anos se tornou ponto turístico. Jordânia firmou um tratado de paz com Israel em 1994 e, desde então, Aqaba vem sendo destino de viagem de muitos israelenses por estar localizada na fronteira e pelos preços atrativos.
Mesmo as duas nações sendo razoavelmente amistosas, envolvidas em uma segurança multifacetada e cooperação econômica, as relações entre elas começaram a azedar nos últimos meses. Em maio de 2017, um cidadão jordaniano foi filmado atacando um policial israelense com uma faca antes de o policial sacar sua arma e disparar no agressor.
“É escandaloso ouvir o apoio do porta-voz do Governo jordaniano ao ataque terrorista que ocorreu hoje na Cidade Velha de Jerusalém”, respondeu o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, em comunicado a respeito do incidente de maio.
“Chegou a hora de a Jordânia deixar de jogar dos dois lados, assim como Israel condena os ataques terroristas na Jordânia, Jordânia deve condenar os ataques terroristas em Israel. Terror é terror”, acrescentou o político.
“Analistas israelenses afirmaram que as manifestações anti-israelenses são comuns na Jordânia, porém não refletem a postura do governo. Já que a população é conservadora e muito islâmica, o regime permite expressar sentimentos anti-israelenses para que seja extravasada e reduzida a pressão nas autoridades”, explicou o professor de História Contemporânea do Oriente Médio da Universidade de Tel Aviv, Eyal Zisser, ao jornal judeu.
Zisser sublinhou que essa mesma situação se repetiu no Egito, país com quem Israel também possui tratado de paz. Embora a maioria da população destes países muçulmanos seja anti-israelense, a segurança e os benefícios econômicos da associação aliviam as diferenças.
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