Guilherme Ventura lança “Criola”, clipe do álbum “Dois Lados”.

Guilherme Ventura [Gui Ventura] é compositor e multi-instrumentista autodidata, tendo iniciado os seus estudos aos 24 anos na Fundação de Educação Artística e na Bituca – Universidade de Música Popular. Em 2007 gravou  o disco “Bucadim de Samba”, com a Banda Cirandeiros. Guilherme estará lançando seu primeiro álbum solo e autoral “Dois Lados” no dia 04/07 no Cine Theatro Brasil Vallourec em Belo Horizonte – MG.

O pré- Lançamento aconteceu em junho, na Mostra IMuNe-Instante da Música Negra, na cidade de São Paulo. O projeto IMuNe visa valorizar os artistas negros, dando a eles espaço para mostrarem os seus trabalhos. O álbum conta com a participação de convidados especiais como; Nath Rodrigues, Maíra Baldaia, Xicas da Silva, a chilena Claudia Manzo, Johnny Herno, Pedro Morais e o congolano Yannik Delass.

O primeiro contato com o violão foi aos 11 anos de idade e no mesmo ano, Guilherme participou de um evento da escola realizando a sua primeira apresentação, tocando “Alegria Alegria” do Caetano Veloso. Guilherme diz; [Me apaixonei e apaixonado sou com toda forma de se fazer arte. Minha gênese é forte. Vim dos desenhos e pinturas do meu irmão mais velho, que se eternizaram na parede do meu quarto, vim das colchas de retalho tecidas pela minha mãe, da agulha que riscara os lindos discos do meu pai, do agudo e choroso cavaquinho do meu irmão.]

O CD é a síntese da essência da busca do artista pelo equilibro das ideias, trazendo em si uma divisão nítida em diversos aspectos: de um lado um disco que se apresenta solar, místico, que finca os pés nas terras ancestrais e carrega o afeto das relações do artista. Do outro lado um disco crente nas ações e relações humanas que geram forças que constroem a história, uma faceta noturna, urbana, de ruas carregadas de outdoor e luzes, grafites e coletividade.

“Dois Lados” é um disco permissivo, que dialoga com o experimentalismo e o pop, tendo como instrumento em uma das faixas um chinelo de dedo que conduz uma das músicas mais regionais do disco. Guilherme Ventura não estaciona em lugar nenhum, é um nômade da estética musical que se permite ser aquilo que pulsa em sua verve. A música “Reza” que faz parte do álbum, deu a Guilherme premiações em 4 festivais de canção em 2015 e 2016.

O primeiro clipe do álbum é o single autoral “Criola”, com participação especial de Maýra Motta e Criola e Direção de Domitila de Paulo e Athos Souza. Vídeo: Athos Souza. A Produtor fonográfica é de Guilherme De Marco e Maurício Patitucci gravado e masterizado em Confraria Home Studio. Voz, violão e guitarra: Guilherme Ventura. Participação especial (voz): Nath Rodrigues. Bateria: Erick Nicolsk, Baixo: Rafael Dejero. Saxofone: Tiago Ramos

Guilherme foi selecionado para representar o Brasil em um intercâmbio cultural entre o nosso país, França e Senegal. O cantor embarcou em maio e a oportunidade surgiu através do projeto Artes Sem Fronteiras, com o apoio da Embaixada Cultural.

O projeto foi realizado em três etapas: Na cidade de Estrasburgo-França, em Dakar- Senegal e na região da Serra do Cipó. Após duas residências artísticas e de produção cultural em 2017, em 2018 acontecerá um grande encontro internacional para apresentação dos trabalhos desenvolvidos. Guilherme participou da gravação da música feita coletivamente, no estúdio Itawak Records na cidade Strasbourg-França.

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Cleo Oshiro
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