Filipinas: Terroristas do Abu Sayyaf decapitam soldado sequestrado.
Um soldado filipino, sequestrado na semana passada no sul das Filipinas por terroristas do Abu Sayyaf, foi encontrado decapitado, relataram as forças armadas, neste domingo (23), horas depois das tropas do governo terem matado mais três membros do grupo ligado ao Estado islâmico, em um confronto.
A cabeça do sargento Anni Siraji, do 32º Batalhão de Infantaria do Exército, foi encontrado a 50 metros de seu corpo, na cidade de Patikul, em Sulu, disse o general de brigada, Cirilito Sobejana, comandante da Força-Tarefa Conjunta de Sulu.
Sobejana disse que Siraji foi, provavelmente, sequestrado e executado por causa de seu envolvimento em iniciativas de paz em Sulu.
“Ele está envolvido em esforços de paz, não era, realmente, um combatente. Estávamos usando-o para que se envolvesse com as partes interessadas, pois ele é da etnia Tausog (como a maioria dos militantes do Abu Sayyaf)”, disse ele.
Mais cedo, no domingo, militares disseram que as tropas do governo mataram mais três membtros do Abu Sayyaf, na ilha turística de Bohol, onde estavam escondidos, após uma tentativa fracassada de sequestrar turistas.
Militares estavam, ainda, na captura de mais dois ou três militantes, ainda em liberdade, em Bohol, estavam perseguindo dois ou três mais militantes ainda em liberdade em Bohol, um local distante de seus redutos, no extremo sul do país.
“Temos relatórios indicando que eles também foram feridos e estão ficando sem suprimentos”, disse o coronel Edgard Arevalo, chefe do escritório de assuntos públicos do exército.
Um grupo de cerca de 10 militantes se infiltraram em Bohol, neste mês. Países ocidentais emitiram avisos para evitar viagens à ilha.
Seis deles foram mortos em um confronto, em 11 de abril, e um na semana passada.
Entre os mortos estava seu líder, que esteve envolvido no sequestro e execução de cidadãos canadenses e alemães nos últimos meses, disseram os militares filipinos.
Militares têm lutado para acabar com o Abu Sayyaf, que originalmente tinha fins separatistas muçulmanos, mas agora se envolve principalmente em banditismo e pirataria.
O grupo tem mantido mais de duas dúzias de prisioneiros, a maioria marinheiros vietnamitas, que são presas fáceis para os militantes, equipados com pequenos barcos rápidos. – Reuters
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