Mulher equatoriana desafia padrões de beleza da moda e faz sucesso. Por causa de complexos sobre sua aparência María Eugenia Donoso quase morreu.

No entanto, a menina conseguiu se recuperar da anorexia, bem como criar a primeira agência de modelos plus size da América Latina.

Quando María tinha oito anos, ela sonhava cantar no coral da escola.

No entanto, ela não consegui passar no casting. “O psicólogo da escola disse que as meninas com excesso de peso não aparecem bem no palco e recomendou que seguisse uma dieta”, disse à Sputnik Mundo a fundadora da agência de modelos.

Desde então, sua luta contra o excesso de peso se tornou uma obsessão. “Eu dediquei minha vida a lutar contra o excesso de peso.

Quando tinha 18 anos, eu estava convencida que o meu valor como pessoa dependia da minha aparência”. Ela tomava pílulas de dieta e, para acelerar o processo, parou de comer. Nestas experiências ela era apoiada por uma amiga da universidade, que também fazia dieta. Em 2007, a amiga morreu de insuficiência hepática.

“E então eu percebi: isto pode ser fatal”, relatou Donoso. Este era o limite, a seguir só havia a morte. “Percebi que isso não podia continuar. Eu desisti”, diz a modelo.

A partir dessa altura, María Donoso começou uma nova vida. Ela fundou uma agência de modelos plus size. Em 2012, quando a agência abriu, não havia nada de semelhante na América Latina.

“Eu queria criar um lugar em que reinasse uma atmosfera amigável, onde as mulheres não tivessem complexos. Eu queria mostrar uma outra imagem de feminilidade e beleza, livre de estereótipos. Ajudar as mulheres a atingir seu potencial para as mulheres sentirem sua atratividade.”

Até à data, María lançou sua linha de perfumes e uma linha de moda. O objetivo permanece o mesmo: combater os estereótipos que ameaçam a saúde das mulheres. “Estamos fazendo a mulher se sentir segura e desenvolver seus próprios critérios de beleza. A missão da nossa empresa é trazer de volta a autoestima às mulheres com excesso de peso. Fazemos roupas elegantes para mulheres grandes. Todos nós podemos estar na moda, independentemente do contexto de teu corpo”, resumiu María Donoso.