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Preços ao consumidor caem pelo sétimo mês consecutivo no Japão

Preços ao consumidor caem pelo sétimo mês consecutivo no Japão. Os preços ao consumidor no Japão caíram em setembro, pelo sétimo mês consecutivo, segundo dados divulgados nesta sexta-feira, acumulando mais pressão sobre o banco central no seu prazo de metas de inflação.

Os dados, decepcionantes, acontecem quando a terceira maior economia do mundo se esforça para dar o pontapé inicial no crescimento econômico e conquistar uma longa batalha contra a deflação.

O núcleo dos preços ao consumidor, excluindo os custos voláteis de alimentos frescos, diminuiu 0,5% no ano, colocando a meta do Banco Central do Japão, de 2% de inflação, mais fora de alcance.

O Bank of Japan tem prometido continuar com a flexibilização monetária conforme necessário, até que a inflação atinja atinja a meta e estabilize, o que foi revelado pela primeira vez há mais de três anos, como uma pedra angular da política de relançamento econômico do primeiro-ministro Shinzo Abe.

Com os preços nem perto desse nível, o presidente do BOJ, Haruhiko Kuroda, está considerando aumentar o prazo da meta, atualmente, fixado em março de 2018.

O Mainichi Shimbun disse, na semana passada, que o banco passou a considerar o adiamento e a decisão final deverá ser depois da reunião política na próxima semana.

“A queda dos preços da energia, bem como o impacto da valorização do iene continuam pressionando os dados,” disse Michinori Naruse, analista da Japan Research Institute.

“Nesta situação, o Banco do Japão não tem escolha, senão adiar o prazo da meta”, disse Naruse à AFP.

Separadamente, dados do governo também mostraram que o gasto das famílias, em setembro, diminuiu 2,1% em relação ao ano passado, ligeiramente melhor do que as expectativas de uma queda de 2,7%.

O desemprego, por sua vez, manteve-se abaixo de 3%.

O governo anunciou, em julho, um pacote de 28 trilhões de ienes (US $ 266 bilhões) destinados a estimular o crescimento, depois que Grã-Bretanha votou para sair da União Europeia.

Houve uma retração na economia japonesa, nos últimos três meses de 2015, com um aumento de 0,5% entre janeiro e março, e, 0,2% entre abril e junho.

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