Jacqueline Meirelles: Ex- miss, modelo, designer de bijuterias, empresária e filantropa. Nasceu em Cuiabá-Mato Grosso em 15/04/1963. Foi a primeira representante do DF a conquistar a coroa de Miss Brasil no concurso realizado em SP, no dia 04/04/1987 entre as 26 participantes. Concorreu ao Miss Universo, realizado em Cingapura e embora não tenha se classificado entre as finalistas, conquistou o prêmio de melhor traje típico.
Jacqueline é a primeira de três filhos de um advogado cearense e uma empresária mineira. Em 1988 trocou Brasília por São Paulo com o desafio de seguir uma carreira de “top model”, onde se casou e teve 3 filhos. Há anos iniciou um trabalho com bijuterias, que logo floresceu. Com a prosperidade do negócio surgiu o atelier e, recentemente, um “website” que tornou-se a vitrine das suas obras. Jacqueline (53) esta iniciando um novo projeto, o programa “Plano B”, que teve a sua estreia no dia 28/07. Confira sobre o programa no final da matéria.
Além do programa de entrevistas Jacqueline divulga sua biografia, onde conta todos os detalhes da depressão vivida por 6 longos anos e que a fé a ajudou superar a doença.”Meu entendimento sobre o plano espiritual me trouxe respostas para muitas perguntas, o motivo de sermos acometidos por doenças e vítimas dos nossos próprios pensamentos”, explica ela, que também divide suas experiências na campanha Contra a Depressão e a Favor da Saúde Emocional numa página do Facebook.
Nasceu em Cuiabá, mas ao sete meses de idade se mudou para Brasília, tendo permanecido lá até transferir o título para a Miss Brasil 1988. Trabalhou por alguns anos no setor financeiro brasiliense ao mesmo tempo em que buscava desenvolver sua carreira de modelo e manequim, cujo sucesso seria iminente. Com a ambição de se preparar para o vestibular e seguir a carreira de arquiteta, a sucessão de inesperados acontecimentos alterou decisivamente seu futuro.
Por influência de uma grande amiga se inscreveu no concurso de Miss Distrito Federal. O concurso foi realizado em março de 1987, na boate Zoom (antigo Cine Espacial). Jacqueline superou as 15 candidatas e este primeiro título assegurou sua participação no concurso de Miss Brasil, em 4 de abril, no Palácio das Convenções do Anhembi-São Paulo.
O concurso foi o último a ser apresentado por Silvio Santos e organizado pelo Sistema Brasileiro de Televisão (SBT). Em seguida a sua coroação, enquanto se preparava para representar o Brasil na 36ª edição do concurso de Miss Universo, que seria realizado no dia 26 de maio, em Cingapura, Jacqueline foi convidada a integrar o primeiro elenco do programa humorístico “A Praça é Nossa”, criado por Carlos Alberto de Nóbrega.
Nessa mesma época, participou de programas do SBT, como o de Hebe Camargo. Inclusive Hebe Camargo havia sido jurada do concurso que elegeu Jacqueline. Durante o período de preparação para o Miss Universo, em Cingapura, que durou 4 semanas, Jacqueline afirmou que havia uma descontraída e animada convivência com candidatas de todo o mundo, onde procurou ao máximo fortalecer sua candidatura e aproveitar a experiência de estar num ambiente desafiador e competitivo.
A vencedora do Miss Universo 1987 foi Cecília Bolocco, Miss Chile, que posteriormente tornou-se apresentadora da rede de noticias norte-americana CNN. Jacqueline não se classificou entre as 10 semifinalistas, mas procurou conquistar o público de Cingapura com sua simpatia e exibindo um belo vestido nomeado “A Taça do Mundo é Nossa”, que levava as cores nacionais e trouxe o título de melhor traje típico do Miss Universo. No ano seguinte participou de muitos eventos sociais, viagens e trabalhos pelo mundo da moda. Conheceu o Brasil percorrendo longas extensões que iam do Oiapoque ao Chuí e chegou a levar o cetro e a coroa para o outro lado da fronteira.
Foram muitas horas de voo, estradas de asfalto e de terra, por vezes combinadas com poucas horas de descanso, mas Jacqueline disse que tudo isso valeu muito a pena tanto pela maravilhosa experiência, como, principalmente, pelo intenso carinho com que os brasileiros a receberam nos quatro cantos do país de braços abertos.
Com o título, Jacqueline se tornou uma das mulheres mais fotografadas da segunda metade da década de 80, atrás apenas de modelos iniciantes como a hoje atriz Ana Paula Arósio, que na época tinha apenas 13 anos. Fez campanhas publicitárias, apresentou programas de TV e foi jurada de programas como o “Viva a Noite” e o “Cidade Contra Cidade”, ambos conduzidos por Augusto Liberato.
Teve breve participação no mundo da música e a convite da banda Grafite, gravou um disco e fez shows no Rio de Janeiro, São Paulo e outras cidades. Um dos seus principais e mais gratificantes trabalhos na televisão foi o “Mulher 88”, um programa de variedades diário na extinta Rede Manchete, no qual foi co-apresentadora ao lado de Astrid Fontenelle.
Também participou de programas do SBT, como “A Praça é Nossa”, apresentou a sessão “Cinema em Casa” e fui jurada do concurso Miss Brasil 1989.Na TV Gazeta, participou do programa “Mulheres” e em 1995, foi apresentadora do programa “Vivendo com Classe”, no qual apresentava automóveis sofisticados numa época em que carros importados eram raros no Brasil. Em 2011 voltou a participar das gravações de “A Praça é Nossa”, ao lado do Carlos Alberto de Nóbrega e seu elenco.
Jacqueline Meirelles viveu um romance de 2 anos com o apresentador Carlos Alberto de Nóbrega. Ela escreveu a biografia “Da coroa ao Cajado”, onde conta sobre a depressão que sofreu logo depois de experimentar o sucesso e as dificuldades enfrentadas por causa da doença durante seis longos anos. O problema só foi superado quando ela desenvolveu seu lado espiritual.
Iniciou como modelo profissional em São Paulo, na extinta agência Jet Set, e desde 1991 mantem contrato de exclusividade com a agência L’Equipe. Por meio da L’Equipe foi convidada a fotografar capas de revistas de alcance nacional como a Nova, Claudia, Minha, Manchete e Mãe, além de capas de revistas de moda europeias. Gravou vinhetas para telenovelas e participou de campanhas publicitárias também de âmbito nacional, elaboradas para importantes empresas como o Bradesco, SunBlock, Banco Nacional, Ponto Frio, Itaú, IBM, Natura, Avon, Hotel Sofitel, Gelol, Brastemp, Shopping Jardim Sul, Banco do Brasil, Rexona e Palmolive.
Uma das suas principais sensações de realização está relacionada ao seu trabalho com pessoas portadoras de necessidades especiais. Jacqueline diz que muitas delas têm significativa capacidade para desenvolver atividades laborais, e sente grande prazer em ensiná-las a montar bijuterias e que a cada dia colhe o fruto de um trabalho árduo e prazeroso, que um dia foi uma sementinha.
Bijuterias sempre foram uma paixão na vida de Jacqueline, embora sua incursão no mundo das bijuterias tenha ocorrido recentemente. Ela afirma que uma mulher é elegante quando tem personalidade e estilo próprio e a bijuteria faz parte desta equação. Os acessórios que desenha e produz são variados e sofisticados, buscando valorizar a mulher contemporânea e reforçando sua personalidade em diversas situações e momentos da sua vida.
Jacqueline diz que sempre gostou de trabalhos manuais. Na adolescência trabalhou com a mãe dando aulas de artesanato e diz que a atividade manual sempre foi uma terapia para ela.
Em 1990, com o nascimento da primeira filha, começou a confeccionar acessórios para uso pessoal. As amigas gostaram e começou a criar apenas como lazer, já que a maternidade tomava a maior parte do seu tempo.
Em 2002, retomou a atividade novamente como terapia ocupacional e o trabalho manual costumava relaxa-la, e foi então que seu negócio expandiu. Ela confeccionava tudo em casa, onde começou criando acessórios infantis que enfeitavam suas filhas, depois as peças interessaram às vizinhas, amigas e então deu início à criação de peças mais elaboradas para atender as lojas do bairro.
Foi assim que nasceu o Atelier. Durante oito anos criou e desenvolveu peças para estilistas e lojas de Shopping.
Jacqueline gosta de trabalhar com diversos estilos e materiais, as peças de montagem são elaboradas e confeccionadas por ela antes de ir para a linha de produção; as de fundição, que faz o desenho, ela leva para a fábrica acompanhando o processo de metalurgia.
A matéria prima de sua preferência são os materiais naturais: juta, madeira, bambu, penas, couro, cristais… não dispensando o material sintético em alguns casos.
A confecção das carteiras, bolsas e sapatos é feita em fábrica de sua confiança com mão de obra especializada, respeitando o seu critério de qualidade.
A inspiração de Jacqueline não segue regras, às vezes tendências. Para ela, o maior valor das suas peças é o respeito que tem pela sua intuição e inspiração agregada ao estado de espírito.
Com este conceito, o foco do Atelier passa a ser a própria marca Jacqueline Meirelles, onde ela procura criar peças que valorizem a produção, porque acredita que o acessório é o detalhe que faz a diferença.
Jacqueline apresenta o programa Plano B sobre autoestima, bem estar e saúde pela internet pela alltv.com.br toda quinta as 21:00 hras.
No primeiro programa, ela recebeu o humorista Ary Toledo falando sobre suas decepções, como chegou ao sucesso, superação e como convive com sua solidão. Recebeu também o psicólogo Nelson Raspes que falou sobre a dependência da internet nos dias atuais.
Para conhecer o trabalho da artista, acesse seu site: http://jacquelinemeirelles.com.br/
Plano B:https://www.facebook.com/planobjm/posts/1091590960927967
Facebook: https://www.facebook.com/cincopontozero/
Twitter: https://twitter.com/jacqmeirelles
Radio Shiga by Cleo Oshiro Ofical Page: http://wp.radioshiga.com/programacao/
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