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quinta-feira, 2024/04/18  3:17
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“Checadora de fatos” do Facebook trabalhou no laboratório de Wuhan

Uma colaboradora de uma organização de verificação de fatos no Facebook que censurou artigos sugerindo que a pandemia do coronavírus chinês foi originada no Instituto Wuhan de Virologia trabalhou com um cientista do laboratório chinês.

“Checadora de fatos” do Facebook trabalhou no laboratório de Wuhan

Uma colaboradora de uma organização de verificação de fatos no Facebook que censurou artigos sugerindo que a pandemia do coronavírus chinês foi originada no Instituto Wuhan de Virologia trabalhou com um cientista do laboratório chinês.

Danielle Anderson, do laboratório da Escola de Medicina da Duke University em Singapura, publicou nove artigos com o Dr. Peng Zhou, conhecido por suas pesquisas sobre morcegos, relatou a ZeroHedge relatou

Anderson contribui com o Science Feedback, que o Facebook tem usado para colocar rótulos de “Falsa Informação” em artigos sobre o vírus.

Em artigo publicado neste sábado (18), a WND diz que o Facebook está usando a Organização Mundial de Saúde – OMS como sua fonte autorizada, num esforço para censurar a discussão em sua plataforma sobre o vírus.

Em um comunicado, o Facebook disse que sua nova política buscará eliminar “desinformações prejudiciais” em relação ao surto da plataforma.

A repórter investigativa Sharyl Attkisson apontou a relação de Anderson com o laboratório de Wuhan em uma mensagem no Twitter. Ela observou que Anderson disse que é impossível que o vírus tenha vazado do laboratório porque ele segue os mais altos padrões de segurança.

“Eu trabalhei neste mesmo laboratório em vários momentos nos últimos 2 anos. Eu posso atestar pessoalmente as medidas rigorosas de controle e contenção implementadas enquanto trabalhava lá”, escreveu Anderson em um “debunking” de um artigo do New York Post.

Anderson co-escreveu um artigo na revista médica The Lancet promovendo a teoria de que o vírus se originou em um mercado chinês.

Entretanto, as comunidades de inteligência americana e britânica estão investigando a possibilidade de o vírus ter vazado acidentalmente do laboratório de Wuhan.

Além disso, a Embaixada dos EUA em Pequim, após visitar o Instituto Wuhan de Virologia em 2018, emitiu dois relatórios oficiais para o Departamento de Estado alertando sobre a segurança inadequada, informou o Washington Post.

A maior especialista chinesa em vírus transmitidos por morcegos, Shi Zhengli, disse ao Scientific American, em março, que se perguntou no final de dezembro se o coronavírus poderia ter vindo de seu laboratório de Wuhan. Mas ela agora nega, veementemente, que veio.