Confirmado: 7 japoneses mortos no ataque de Bangladesh

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Confirmado: 7 japoneses mortos no ataque de Bangladesh. O governo japonês disse, na noite de sábado, que foram confirmadas as mortes de sete cidadãos japoneses  – duas mulheres e cinco homens – no ataque terrorista em um restaurante de Bangladesh.

O Chefe de gabinete, Yoshihide Suga, disse em entrevista coletiva que a confirmação foi “extremamente lamentável” e condenou o ataque em Dhaka, capital de Bangladesh, que segundos fontes policiais deixaram pelo menos 20 reféns mortos, a maioria deles estrangeiros. As sete vítimas fatais e um resgatado, estavam trabalhando como consultores para projetos de desenvolvimento da Agência Japonesa de Cooperação Internacional – JICA – em Bangladesh e pesquisando o pesado tráfego pesado na capital, causada pelo rápido crescimento populacional. “Os engenheiros que trabalhavam para o desenvolvimento de Bangladesh estavam envolvidos no incidente e sinto um forte ressentimento”, disse o chefe da agência, Shinichi Kitaoka. As vítimas foram identificadas através de fotografias e pertences, disse Suga, mas ele se recusou a revelar seus nomes, alegando que não tinha recebido o consentimento das famílias. Segundo a Kyodo News, citando fontes próximas ao assunto, revelou que três das vítimas eram Makoto Okamura, 32 anos, Yuko Sakai, e Rui Shimodaira – todos funcionários da empresa de construção e consultoria Almec Corp, com sede em Tóquio. Outra vítima foi identificada como Koyo Ogasawara. O governo está se preparando para enviar um avião oficial para o país do sul da Ásia, em breve, possivelmente, no domingo, acrescentou o porta-voz governamental. Os corpos de 20 pessoas foram resgatados do local do atentado, um restaurante onde as pessoas foram mantidas reféns, antes que a polícia invadisse o prédio, em uma operação de resgate, disse Suga, no início do dia. A JICA, disse neste sábado que sete japoneses, que trabalhavam como consultores, estavam desaparecidos no incidente do restaurante, enquanto outro tinha sido ferido. O japonês ferido e dois cingaleses estavam entre as 13 pessoas resgatadas na operação policial, de acordo com Suga. O primeiro-ministro, Shinzo Abe, disse anteriormente, no sábado, quando o destino dos sete japoneses ainda eram desconhecidos que o governo estava fazendo tudo que podia para confirmar a segurança dos sete, mas as circunstâncias eram “terríveis.” “Eu sinto uma profunda raiva por tantas pessoas inocentes que perderam suas vidas neste ato de terrorismo selvagem e hediondo,” disse Abe a repórteres. Abe disse que falou por telefone com a primeira-ministra de Bangladesh, Sheikh Hasina, e agradeceu a ela e ao governo de Bangladesh por sua resposta ao incidente. O Chanceler japonês, Fumio Kishida, e o seu homólogo de Bangladesh, Abul Hassan Mahmood Ali, em um telefonema no sábado afirmou que os dois países irão coordenar suas respostas à crise. Os funcionários da Embaixada japonesa disseram que o japonês resgatado está em um hospital, onde está sendo tratado de ferimentos a bala, disse o vice-secretário-chefe do gabinete, Koichi Hagiuda. O homem, cujas lesões não foram fatais, foi identificado por uma fonte do governo japonês como sendo Tamaoki Watanabe, um funcionário da Almec. O homem disse às autoridades que ele e mais sete pessoas que trabalhavam no mesmo projeto foram comer no restaurante, quando o ataque começou. “(Watanabe) disse que não sabe o que aconteceu com os outros sete, uma vez que cada um deles procurou refúgio separadamente quando ocorreu o incidente”, disse Hagiuda. Kitaoka, da JICA, disse que o governo confirmou a morte dos sete japoneses e que estes tinham sido advertidos para não se aproximarem lugares com alto risco de ataques terroristas. Os Reféns ficaram sob a mira de armas no Holey Artisan Bakery, um restaurante popular entre os expatriados de Dhaka, depois que homens armados entraram e começaram a disparar indiscriminadamente, na sexta-feira à noite. O grupo militante Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade pelo ataque na área de Gulshan, em Dhaka. Em resposta, Abe convocou uma reunião do Conselho de Segurança Nacional, antes do meio-dia de sábado. Na sequência dessa reunião, o governo despachou seu vice-ministro das Relações Exteriores sênior, Seiji Kihara, a Dhaka, na noite de sábado para juntar-se a membros da unidade internacional anti-terrorista, para coleta de informações. Suga disse que o governo criou uma força-tarefa na Embaixada do Japão, na capital de Bangladesh, bem como um gabinete de ligação no escritório do primeiro-ministro, e alertou cidadãos japoneses em viagem para Bangladesh e residentes sobre os potenciais perigos. O ataque inicial dos terroristas deixou dois policiais mortos e várias dezenas de outras pessoas feridas, disseram fontes oficias de Bangladesh. As fontes da polícia disseram que um grupo de jovens empunhando armas entrou no restaurante por volta das 20:45 e abriu fogo, detonando explosivos e gritando “Allahu Akbar” (Deus é grande). Às 22:30, alguns tiros e uma forte explosão foi ouvida em um canal privado de televisão, que mostrava imagens ao vivo da situação. Grupos de estrangeiros e minorias religiosas têm sido alvo de ataques por parte de grupos extremistas islâmicos em Bangladesh desde setembro do ano passado, mas os ataques a restaurantes são raros. Em outubro passado, o funcionário japonês de um projeto agrícola, Kunio Hoshi, 66 anos, foi morto a tiros no norte do Bangladesh. Um grupo, que diz ser uma célula do Estado Islâmico, reivindicou a responsabilidade pelo assassinato.

Bangladesh: ataque terrorista deixa pelo menos 20 mortos, inclusive japoneses

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Bangladesh: ataque terrorista deixa pelo menos 20 mortos, inclusive japoneses. Pelo menos vinte pessoas, a maioria estrangeiros, foram mortos em um ataque a um café em Bangladesh reivindicado pelo chamado Estado Islâmico.

Homens armados invadiram o café Holey Artisan Bakery em Dhaka, capital de Bangladesh, na noite de sexta-feira, antes que tropas do governo invadissem o local, quase 12 horas depois. Seis atacantes foram mortos e um foi preso, disseram autoridades. O Primeiro Ministro de Bangladesh, Sheikh Hasina, declarou luto nacional de dois dias. Nove italianos, sete japoneses, um cidadão norte-americano e um indiano também morreram. O General Brigadeiro do Exército de Bangladesh, Naim Asraf Chowdhury, disse que as vítimas tinham sido “brutalmente” atacadas com armas afiadas. O ministro do Exterior da Itália, Paolo Gentiloni, disse que um outro italiano ainda não estava contabilizado entre as vítimas. Muitos dos italianos, supostamente, trabalhavam na indústria textil. O Japão disse um dos seus cidadãos estava entre as 13 pessoas resgatadas. Os sete que morreram eram consultores da Agência de Ajuda Estrangeira do Japão, e o Primeiro Ministro, Shinzo Abe, disse que “estavam fazendo de tudo e acompanhando o desenvolvimento da situação em Bangladesh”. Dois cingaleses estavam entre os resgatados.

Quem são as vítimas?

Nove italianos, segundo o Ministério das Relações Exteriores italiano: Cristian Rossi; Marco Tondat; Nadia Benedetti; Adele Puglisi; Simona Monti; Claudia Maria D’Antona; Vincenzo D’Allestro; Maria Rivoli e Claudio Cappelli Sete japonês. Os nomes ainda não foram liberados. Três bengaleses identificados pela mídia nacional como sendo: Faraaz Ayaaz Hossain e Abinta Kabir, estudantes da Universidade de Emory, nos EUA, e Ishrat Akhond. Acredita-se que Abinta Kabir também poderia ser um cidadão dos EUA Um índio. Tarushi Jain, 18 anos, que era um estudante na Universidade de Berkeley, na Califórnia.
O chamado Estado Islâmico, liberou fotos de cinco homens dizendo que realizaram o ataque. Os militantes, sorridentes, posam em frente a uma bandeira preta. O Grupo de Inteligência SITE, que monitora redes jihadistas, disse que as imagens identificam os agressores por “nomes de guerra”, indicando que eram Bangladesh. O jornal Daily Star, de Bangladesh, disse que os atiradores torturavam qualquer um que não fosse  capaz de recitar o Corão. Eles alimentaram, à noite, somente os cativos de Bangladesh, disse. “Foi um ato extremamente hediondo”, disse Hasina, em um comunicado televisionado. “Que tipo de muçulmanos são essas pessoas? Eles não têm qualquer religião.” A relative tries to console Semin Rahman, covering face, whose son is missing after militants took hostages in a restaurant popular with foreigners in Dhaka, Bangladesh, Saturday, July 2, 2016 Map of Dhaka showing location of Holey Artisan Bakery Sumon Reza, um supervisor do café, no bairro Gulshan de Dhaka, conseguiu fugir para o telhado quando os atacantes entraram. “Todo o edifício tremeu quando eles detonaram os explosivos”, disse à mídia local. Mais tarde, ele saltou do telhado e escapou.

A tensão é palpável, diz o correspondente da BBC, Sanjoy Majumder, na cena do crime

A Rua 79, na luxuosa área de Gulshan, em Dhaka está extremamente silenciosa. A rua está cercada com barricadas e dezenas de policiais fortemente armados. “Por favor, senhor, afaste-se,” nos diz um policial, educadamente, mas com firmeza. A tensão no ar é palpável. Enquanto mais equipes da mídia chegam, o policial perde a paciência e grita com seus homens, dizendo-lhes para se certificarem de que ninguém atravesse a barricada. O Holey Artisan Bakery é um conhecido e movimentado café, popular entre os expatriados e moradores ricos. “Há um terraço ao ar livre com vista para um lago”, disse o prefeito de Dhaka, Annisul Huq. “É por isso que ficou tão popular. É um lugar tranquilo e sereno. Não posso acreditar que isso aconteceu com minha cidade, eu simplesmente não posso.” Ele interrompeu uma viagem a Moscou e está visivelmente abalado. Pessoas ao redor conversam em sussurros. Há medo no ar, mas também descrença na natureza do ataque e a brutalidade dele – o direcionamento seletivo de estrangeiros e a maneira como foram mortos.
O ataque começou quando os homens armados invadiram o café, cerca de 21:20 (15:20 GMT) na sexta-feira, e abriram fogo. Relatos da mídia citam testemunhas dizendo que eles gritaram “Allahu Akbar”, que significa “Deus é grande”. Pelo menos dois policiais foram mortos em trocas de tiros e 30 policiais ficaram feridos. Uma declaração da agência de notícias Amaq, do auto-denominado Estado Islâmico, disse que os militantes atacaram um restaurante “freqüentado por estrangeiros”. O ataque aconteceu após uma série de assassinatos de blogueiros, ativistas gays, acadêmicos e membros de minorias religiosas, atribuídos a militantes islâmicos.

The New York Times, a catástrofe olímpica do Brasil-2016

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The New York Times, a catástrofe olímpica do Brasil-2016. A pouco mais de 30 dias do início das Olimpíadas, o Rio de Janeiro ainda corre para deixar tudo pronto até 5 de agosto. O atraso nos preparativos foi tema de um artigo do jornal norte-americano “The New York Times” nesta sexta-feira (1º).

A publicação considerou os Jogos do Rio como um “desastre não natural”, em referência ao decreto de calamidade pública feito pelo governador do RJ, Francisco Dornelles. “Medidas como essas são normalmente tomadas em caso de um terremoto ou inundação. Mas a Olimpíada deste ano é uma previsível e evitável catástrofe feita pelo homem”, afirma o texto. Além do atraso nas obras, o jornal ainda listou outros problemas que a cidade enfrenta, como violência, epidemia de zika e falhas no transporte público. Um outro fator que, segundo o NYT, contribui para o fracasso da edição dos Jogos no Brasil é o fato de pelo menos 4.120 famílias terem sido expulsas de suas próprias casas por conta do megaevento. “Alguém vai lucrar com os Jogos, mas não vai ser a maioria da população do Rio. O governador estava certo: é uma calamidade”, conclui a publicação.

Brasil, Cavendish é preso pela Polícia Federal ao desembarcar no Rio

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Brasil, Cavendish é preso pela Polícia Federal ao desembarcar no Rio. A Polícia Federal prendeu, na madrugada deste sábado, o empresário Fernando Cavendish, ex-dono da empreiteira Delta Construção, assim que ele desembarcou no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, segundo informou a Agência Brasil.

Cavendish estava na Europa e teve a prisão decretada na última quinta-feira, no âmbito da Operação Saqueador, quando foram presas quatro pessoas acusadas de participar de esquema de corrupção e lavagem de dinheiro por meio de obras públicas, envolvendo a construtora. O desembargador Antonio Ivan Athié, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, concedeu prisão domiciliar para Cavendish e mais cinco presos na operação. A decisão do magistrado foi tomada em segunda instância e reverteu a prisão preventiva determinada pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. Na quinta-feira (30 de junho), o empresário não foi encontrado em sua casa, no Leblon, zona sul do Rio. Ele deixou o país no último dia 22 com destino à Europa.

Europa deu asilo a suposto mentor de atentado em Istambul

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Europa deu asilo a suposto mentor de atentado em Istambul. O ataque terrorista da última terça-feira em Istambul poderia ter sido evitado com cooperação eficiente entre os países, afirma Nikolai Kovalev, chefe da delegação russa na Assembleia Parlamentar da OSCE.

Na última terça-feira, três explosões de homens-bombas deixaram 44 mortos e mais de 200 feridos no aeroporto de Istambul. A imprensa turca, citando fontes no gabinete do procurador, relatou que o atentado foi planejado pelo cidadão russo de origem chechena Ahmed Chatayev, que há muito tempo é procurado por autoridades russas, mas fugiu para a Europa e não foi extraditado porque recebeu asilo político.

“Vamos observar objetivamente o que está acontecendo… A Rússia vem pedindo a extradição do organizador desse ataque terroristas há cerca de 13 anos. Tivemos todas oportunidades para impedir esse ataque terroristas em Istambul. A única coisa necessária era cooperação”, disse Kovalev. Segundo ele, Chatayev recebeu asilo político na Áustria após alegar que havia perdido um braço ao ser torturado na Rússia. Kovalev também afirmou que Chatayev foi preso portando armas em território ucraniano, mas foi inocentado e entregue à Geórgia. O envolvimento de Chatayev no ataque terrorista em Istambul ainda não foi confirmado oficialmente. Ele vivia na Geórgia, onde recebeu cidadania, e viajou para a Síria em 2015, informou o Ministério do Interior da Rússia.

Residentes coreanos de Osaka apresentam queixa contra o discurso de ódio

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Residentes coreanos de Osaka apresentam queixa contra o discurso de ódio. Um grupo de coreanos residentes em Osaka apresentaram queixa, nesta sexta-feira, contra aqueles que postaram imagens dos comícios de discurso de ódio e comentários ofensivos online.

A queixa foi apresentada logo depois que a primeira Portaria do Japão para deter a propaganda racista entrou em vigor, permitindo que a cidade de Osaka possa divulgar publicamente em seu site oficial os nomes dos grupos ou indivíduos envolvidos em um discurso de ódio. Se tais grupos ou indivíduos postarem conteúdos ofensivos, on-line, a cidade pode pedir aos fornecedores de serviços de Internet para removê-los. A lei para deter o discurso do ódio, promulgada em maio, não tem nenhuma cláusula para proibir ou penalizar-lo. De acordo com o grupo dos residentes coreanos, a filmagem do discurso de ódio foram enviados para sites de streaming de vídeo como o YouTube e niconico. O grupo apresentou a queixa contra os responsáveis por carregar as imagens e, repetidamente, postar observações discriminatórias em mídias sociais, bem como a hospedagem de um blog que contém comentários depreciativos. A portaria define o discurso do ódio como uma comunicação que difama e pretende excluir um grupo em particular com base na raça ou etnia, e divulgar tal mensagem a um grande número de pessoas, inclusive através de transmissão on-line. Se as alegações constituem ou não o discurso do ódio, dependerá de uma decisão de um painel de cinco membros de especialistas, encarregados pela Portaria, de julgar se um indivíduo ou grupo está envolvido em discurso de ódio, após ouvidas as pessoas envolvidas. Com base na avaliação do painel, o prefeito de Osaka irá decidir se os casos indicados constituem o discurso do ódio. Antes da apresentação da denúncia, o grupo apresentou uma petição ao prefeito de Osaka, Hirofumi Yoshimura, solicitando que grupos ou indivíduos, aparentemente, envolvidos em atividades que constituem o discurso do ódio não deveriam ter permissão de utilizarem instalações públicas. Nos últimos anos, confrontos eclodiram em comícios entre os grupos anti-coreano e aqueles que se opõem às suas atividades, especialmente na área de Tsuruhashi em Osaka e no distrito de Shin-Okubo, em Tóquio, ambos conhecidos como Koreantowns.

Com o Japão voltando a utilizar energia nuclear, advertências de segurança ainda persistem

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Com o Japão voltando a utilizar energia nuclear, advertências de segurança ainda persistem. Como foi visto na semana passada, a re-certificação de dois velhos reatores, está levando alguns críticos a alertarem que Tóquio está negligenciando as lições de Fukushima.

O primeiro passo nesse sentido, desde o desastre de 2011, foi dado com a aprovação da Nuclear Regulation Authority (NRA) – Autoridade Reguladora Nuclear – em 20 de Junho, de prolongar a vida útil de dois reatores da Kansai Electric Power Co para além de 40 anos, tempo limite, anteriormente previsto. Quando se tornou evidente que a NRA estava indo em direção a permitir o prolongamento da vida útil dos geradores, um ex-comissário quebrou um silêncio, mantido desde que ele deixou a agência em 2014, e disse que “uma sensação de crise na segurança” levou-o a ir a público e pedir mais atenção ao risco de terremotos. Kunihiko Shimazaki, que era um comissário entre 2012-2014, disse que o forte terremoto de abril, que matou 69, em Kyushu, mostrou o risco que alguns dos 42 reatores operacionais do Japão, estão correndo. “Eu não posso ficar sem fazer nada. Podemos ter mais uma tragédia e, se isso acontecer, não poderia ser algo que foi “além das expectativas”, disse ele, referindo-se ao lugar comum para descrever a cadeia catastrófica de eventos após o terremoto e tsunami que levaram ao colapso de Fukushima. A NRA disse que levaria em conta a posição de Shimazaki, em algumas de suas avaliações. Separadamente, quando questionado sobre a extensão de funcionamento dos reatores, um porta-voz da Agência Reguladora Nuclear disse à Reuters sobre as observações do presidente da agência, Shunichi Tanaka, no dia das extensões, quando ele disse que: “Não garante a segurança absoluta, isso apenas significa que os reatores passaram nas normas regulares de segurança.”. De acordo com a Associação Mundial Nuclear, os primeiros reatores foram projetados para uma vida útil de cerca de 30 anos, enquanto as plantas mais recentes podem operar até 60 anos. A lei japonesa de 2012 também limita a vida de todos os reatores em 40 anos, permitindo extensões de licença apenas em casos excepcionais.

Regulamentações mais rigorosas?

O colapso da usina Daiichi de Fukushima, da Tokyo Electric Power Co, após um terremoto e tsunami – o pior desastre nuclear desde Chernobyl, em 1986 – resultou em um relatório oficial acusando a fraca supervisão e conluio entre operadores e reguladores. A Kyushu Electric Power é a única empresa que foi liberada para reiniciar seus dois reatores na planta de Sendai, enquanto outras operadores foram bloqueadas até agora, por ações judiciais de residentes nas proximidades. Mais um reator pode reiniciar no final deste mês. Após o desastre de Fukushima, o Japão renovou seu regulador e encarregou-o com a implementação de novas normas, que o presidente da NRA tem dito, repetidamente, estão entre as mais rigorosas do mundo. Porém, a International Atomic Energy Agency (IAEA) – Agência Internacional de Energia Atômica – comentou que este ano fez 26 sugestões e recomendações para tratar deficiências – tais como a falta de comunicação entre departamentos e agências, e falhas nas normas básicas de radiação – e citou apenas dois exemplos de boas práticas. Tóquio está revendo a lei que proíbe inspeções não programadas nas instalações nucleares, uma prática padrão em muitos países, de acordo com um documento da NRA, e o regulador está tomando medidas para melhorar seus processos internos. Um funcionário da Comissão Reguladora Nuclear dos EUA, falando sob condição de anonimato, disse que o regulador japonês era ainda jovem e que levará tempo para construir uma forte cultura de segurança. Pesquisas de opinião mostram que mais de 50 por cento da população japonesa mantém sua oposição à energia nuclear, depois de Fukushima, mesmo que a utilização de outros combustíveis aumente o preço da eletricidade. A NRA enfrenta acusações de que está pressionando para reiniciar, rapidamente, as usinas nucleares que fornecem um terço da eletricidade do Japão. “O regulador é o que garante a segurança da população, e não as usinas ou os operadores, e ele está falhando”, disse Mycle Schneider, um analista independente e um dos autores de um relatório anual sobre a indústria nuclear do mundo. “O primeiro nível em que a NRA está falhando é sua supervisão diária de Fukushima”, disse ele. Esta semana, uma falha de energia na planta de Fukushima derrubou a monitorização das radiações e o congelamento, da assim chamada, parede de gelo, para isolar os reatores danificados. A refrigeração e circulação de água, para manter os reatores em um estado seguro não foram afetados. Um porta-voz da NRA disse que não tinha dado instruções a Tokyo Electric nem divulgado um comunicado a imprensa, porque nenhuma lei foi quebrada. O governo não está pressionando a NRA para aprovar o reinicio ou interferir em suas operações, disse Yohei Ogino, vice-diretor de política energética no ministério indústria. Mas ele disse que o governo vai incentivar os operadores “a reforçar a segurança de forma voluntária, pois o país perdeu a confiança na energia nuclear.”

Mulher de 45 anos, morta a facadas na rua, em Hamamatsu

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Mulher de 45 anos, morta a facadas na rua, em Hamamatsu. Uma mulher de 45 anos foi esfaqueada e morta na rua, revelou a polícia na sexta-feira.

Por volta das 22:20 de quinta-feira, um homem que passava perto de Hamamatsu Higashi relatou ter ouvido gritos, após o que viu uma mulher deitada, inconsciente e sangrando. A vítima, mais tarde identificada como Kazuyo Ikemoto, uma “caretaker” de 45 anos de idade, de Hamamatsu, levou várias facadas no pescoço e no peito, informou a polícia. Ela foi levada a um hospital, mas foi declarada morta, pouco depois. Aproximadamente 40 minutos após o incidente, Kenichi Matsuzaka, 42 anos, entregou-se a uma delegacia de polícia próxima, dizendo que ele “tinha feito algo muito ruim” e “não tinha a intenção de matar a mulher”. Suas roupas estavam manchadas de sangue, mas ele não estava carregando nenhuma arma, segundo a polícia. O homem foi preso sob a acusação de assassinato e está, atualmente, passando por um interrogatório. Ainda não está claro se Matsuzaka e a vítima tinham quaisquer outros encontros anteriores, informou o Sankei Shimbun.

Companhia Avianca emite alerta de possível terrorista no Brasil

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Companhia Avianca emite alerta de possível terrorista no Brasil. A companhia aérea Avianca emitiu um boletim interno alertando para a possível fuga de um terrorista sírio para o Brasil. Jihad Ahmad Diyab é um ex-presidiário de Guantánamo e foi acolhido no Uruguai como refugiado, mas está foragido há cerca de duas semanas.

A Avianca confirmou para a Coluna do Estadão a veracidade do comunicado, afirmando que se trata de um procedimento habitual e que está disponível para colaborar com as autoridades. O boletim, enviado por meio da Secretaria de Segurança da Avianca, solicita que, caso seja detectada a presença do sírio em território brasileiro, a Polícia Federal seja imediatamente comunicada. O alerta foi transmitido com base em informações recebidas na companhia, pela divisão de antiterrorismo da PF. Jihad, de 34 anos, estaria usando um passaporte falso de origem marroquina, jordaniana ou síria. Sua identidade e passaporte originais, no entanto, foram expedidos pelo Uruguai. Ele tem dificuldade de locomoção, usa muletas e não fala português, comunica a Avianca. A Polícia Federal brasileira ainda não comentou o assunto.
Fonte: Estadão

Brasil, Forças Armadas voltam a decidir sobre atos relativos a pessoal militar

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Brasil, Forças Armadas voltam a decidir sobre atos relativos a pessoal militar. O presidente interino Michel Temer revogou hoje (1º), em cerimônia fechada em seu gabinete, o Decreto 8.515, que transferia para o ministro da Defesa a competência por assinar atos relativos a pessoal da Forças Armadas, como transferência remunerada para a reserva, reforma de oficiais da ativa e da reserva, promoções de oficiais e nomeações de capelães. O Decreto havia sido assinado pela presidente afastada, Dilma Rousseff em setembro de 2015.

Como a cerimônia foi fechada, a informação de que o decreto foi assinado, restituindo as funções administrativas aos comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica, foi divulgada por meio do twittter do presidente interino. Ontem (30), ao comentar a revogação, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general do Exército Sergio Etchegoyen, disse que o decreto representava uma ilegalidade e que, portanto, sua revogação repõe as coisas no “leito da legalidade”. De acordo com o Planalto, Temer embarcará ao meio-dia para São Paulo, onde deve ficar até segunda-feira (4).
Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil Edição: Denise Griesinger