Reunião ministerial da APEC será aberta nesta quinta-feira (17)

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Reunião ministerial da APEC será aberta nesta quinta-feira (17)

Ministros de 21 nações e territórios membros do fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico, Asia-Pacific Economic Cooperation – APEC, abrirão sua reunião em Bangkok nesta quinta-feira, em meio a uma disputa sobre a invasão da Rússia na Ucrânia.

O Japão será representado pelo Ministro das Relações Exteriores do Japão, Hayashi Yoshimasa, e pelo Ministro da Economia, Comércio e Indústria, Nishimura Yasutoshi. Esta será a primeira reunião presencial em quatro anos. Os ministros discutirão o crescimento e a sustentabilidade na região, o comércio livre e aberto e a facilitação de investimentos na era pós-pandêmica. O Japão planeja criticar a Rússia, dizendo que a paz e a estabilidade são vitais para o crescimento na região. É também para exortar os membros a fortalecer suas cadeias de fornecimento de energia e produtos alimentícios. Como algumas nações do bloco permanecem em desacordo com a Rússia sobre a situação na Ucrânia, os ministros da APEC não conseguiram compilar uma declaração nos campos de comércio, finanças, produtos alimentícios e segurança. O G20, que se reuniu na quarta-feira, adotou uma declaração. Ainda não se sabe se os ministros da APEC podem seguir o exemplo e refletir as diferenças nas posições dos participantes. Antes da reunião, Nishimura expressou a esperança de trazer desenvolvimento sustentável à região, mantendo ao mesmo tempo um ambiente de comércio livre e justo e de investimentos.

Japão e China realizarão cúpula presencial pela primeira vez em 3 anos

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Japão e China realizarão cúpula presencial pela primeira vez em 3 anos

O primeiro-ministro japonês, Kishida Fumio, e o presidente da China, Xi Jinping, estão prontos para manter conversações presenciais à margem da cúpula da APEC – a primeira vez que os líderes dos países o fazem em cerca de três anos.

Após a cúpula do G20 em Bali, Indonésia, encerrada, Kishida irá a Bangkok para participar da cúpula do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico – APEC, na quinta-feira. Ele está agendado para manter conversações com Xi no mesmo dia. Kishida disse, na quarta-feira, aos repórteres, que há várias possibilidades, assim como questões e desafios, nas relações Japão-China. Ele expressou a determinação de realizar discussões que provarão ser um ponto de partida para promover o diálogo com o país. Levando em conta que este ano marca o 50º aniversário desde que os dois países normalizaram as relações diplomáticas, Kishida pretende construir relações construtivas e estáveis com a China. Ele planeja transmitir, pessoalmente, a posição de Xi sobre a crescente pressão militar da China sobre Taiwan e as repetidas intrusões nas águas territoriais japonesas próximas às ilhas Senkaku, na Prefeitura de Okinawa, sudoeste do Japão. O Japão controla as ilhas. O governo japonês mantém as ilhas como uma parte inerente do território do país. China e Taiwan as reivindicam. Kishida também procura preparar o caminho para um descongelamento dos laços do Japão com seu vizinho, convidando a China a dar as mãos para enfrentar desafios comuns, como a mudança climática. Enquanto isso, espera-se que Xi enfatize a importância de boas relações bilaterais, na esperança de atrair investimentos do Japão. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Mao Ning, disse, na quarta-feira, aos repórteres, que a China e o Japão irão lidar adequadamente com as diferenças e construir uma relação bilateral que atenda às exigências da nova era. Ao mesmo tempo, Pequim mantém seu “Princípio de Uma China” no centro dos interesses do país, enquanto Xi indicou que não descartará o uso da força para alcançar o que ele chama de reunificação de Taiwan.  

Rússia lança ataque maciço de mísseis contra Kiev e outras áreas da Ucrânia

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Rússia lança ataque maciço de mísseis contra Kiev e outras áreas da Ucrânia

A Rússia lançou um ataque maciço de mísseis contra a capital da Ucrânia, Kiev, e outras partes do país na terça-feira, causando cortes de energia generalizados.

Os ataques ocorreram quando os líderes do G20 líderes realizaram uma reunião de cúpula na Indonésia. O prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, disse que os edifícios residenciais foram danificados na capital e pelo menos uma pessoa foi morta. O presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy disse, em um vídeona mídia social, que a Rússia disparou pelo menos 85 mísseis na Ucrânia, a maioria visando a infra-estrutura energética. O chefe adjunto do gabinete presidencial da Ucrânia, Kyrylo Tymoshenko, disse que 15 instalações de infra-estrutura foram atacadas, e, que mais de 7 milhões de residências estão sem eletricidade em todo o país. Segundo as autoridades locais, o fornecimento de energia elétrica parou para cerca de metade das residências em Kiev e cerca de 80% na cidade ocidental de Lviv, deixando os residentes sem água quente para aquecer suas casas. Na cidade oriental de Kharkiv, os metrôs e outros transportes públicos suspenderam as operações. Os ataques de mísseis de terça-feira ocorreu depois que as forças ucranianas recapturaram a principal cidade do sul de Kherson, e em meio à cúpula do G20. O Presidente Zelenskyy dirigiu-se à reunião por vídeo link e pediu apoio para a integridade territorial da Ucrânia. O Conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, disse, em uma declaração na terça-feira, que os EUA condenam, veementemente, os últimos ataques com mísseis da Rússia. Ele disse: “Estes ataques russos servirão apenas para aprofundar as preocupações entre os G-20 sobre o impacto desestabilizador da guerra de Putin”.

Trump será candidato nas eleições presidenciais de 2024

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Trump será candidato nas eleições presidenciais de 2024

O ex-presidente americano Donald Trump anunciou que se candidatará nas eleições presidenciais de 2024.

Em um discurso, em sua propriedade Mar-a-Lago, na Flórida, na terça-feira, Trump disse: “A fim de tornar a América grande e gloriosa novamente, estou anunciando, esta noite, minha candidatura à presidência dos Estados Unidos”. Os observadores políticos sugerem que Trump cronometrou seu anúncio para coincidir com os resultados finais das eleições de meio de mandato e, mais uma vez, ganhar destaque. Outros dizem que ele está tentando remover o foco de uma investigação, em andamento, do FBI que levou agentes a procurar documentos confidenciais em sua residência. Enquanto isso, alguns companheiros republicanos estão pedindo a Trump que assuma a responsabilidade pelos resultados das eleições de meio-termo, que não conseguiram atender às expectativas, amplamente difundidas, de uma onda vermelha que varreria o Congresso. Alguns candidatos ao Senado que ele apoiou já perderam ou espera-se que percam eleições muito disputadas.

Líderes do G20 finalizam detalhes da declaração da cúpula de Bali

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Líderes do G20 finalizam detalhes da declaração da cúpula de Bali

Os líderes do G20 reunidas em Bali, Indonésia, estão em discussões para emitir uma declaração de cúpula em meio a uma controvérsia sobre a atual invasão russa da Ucrânia.

O primeiro-ministro japonês, Kishida Fumio, o presidente americano, Joe Biden, e o presidente chinês, Xi Jinping, estão entre os participantes da cúpula de dois dias, que termina nesta quarta-feira. Os países ocidentais e a Rússia, na terça-feira, trocaram farpas sobre a causa do aumento dos preços da energia e dos alimentos. Um rascunho da declaração dos líderes, obtida pela NHK diz: “A maioria dos membros condenou fortemente a guerra na Ucrânia”. Mas também mostra esforços para refletir as opiniões dos países que não participam das sanções econômicas contra a Rússia. O rascunho observa: “Houve outras opiniões e diferentes avaliações da situação e das sanções”. Fontes diplomáticas européias, na terça-feira, disseram que os líderes, provavelmente, chegarão a um acordo sobre a declaração. O Ministro das Relações Exteriores russo, Sergey Lavrov, disse: “O Ocidente acrescentou a frase que ‘muitas delegações condenaram a Rússia'”, mas seu país “certificou-se de que pontos de vista alternativos também fossem delineados”, e os delegados russos acreditam que “isto é o suficiente”. O Ministro das Relações Exteriores participou das conversações do G20 em nome do Presidente Vladimir Putin. A mídia estatal russa diz que Lavrov deixou a cúpula na terça-feira. A Indonésia está fazendo um último esforço, na quarta-feira, para coordenar a liberação da declaração da cúpula.

Protesto ocorre no sul da China contra restrições do coronavírus

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Protesto ocorre no sul da China contra restrições do coronavírus

Pessoas na província de Guangdong, no sul da China, saíram às ruas para protestar contra as rigorosas restrições do governo ao coronavírus chinês.

A mídia de Hong Kong noticiou que um protesto maciço eclodiu no distrito de Haizhu, na cidade de Guangzhou, na segunda-feira (14), à noite. As imagens divulgadas pela agência de notícias Reuters mostram multidões se chocando com as barreiras da COVID instaladas pelas autoridades, exigindo que o bloqueio seja levantado. O distrito foi colocado sob bloqueio localizado após a disseminação do coronavírus chinês desde o final de outubro. A interdição continuou por mais de duas semanas em algumas áreas. Um residente falou com a NHK e reclamou de não poder ir ao hospital sob as restrições e de não receber suprimentos de necessidades diárias. A manifestação é vista como uma demonstração da frustração dos residentes em relação às restrições sob a política de zero COVID do Presidente Xi Jinping. Acredita-se que muitos dos manifestantes são trabalhadores migrantes que permanecem na cidade. As autoridades locais estão, alegadamente, enviando-os de volta para suas províncias de origem. Grandes ônibus foram vistos saindo das áreas de bloqueio na terça-feira.

Brasil: a boca-livre dos ministros do STF em NY

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Brasil: a boca-livre dos ministros do STF em NY

Lei veda aos magistrados brasileiros a participação em atividades de cunho lucrativo.

(Artigo de J. R. Guzzo publicado no jornal Gazeta do Povo em 14 de novembro de 2022)
Seis ministros do STF, nada menos que seis, e tudo de uma vez só, estão participando de um dos mais constrangedores momentos jamais vividos pela suprema corte do Brasil — uma boca livre explícita, na base do “tudo pago”, em Nova York. A coisa se chama “O Brasil e o Respeito à Democracia e a Liberdade”; são umas palestras dos ministros para elogiar a si próprios e cantar os seus atos de heroísmo na guerra que movem há quatro anos contra o governo de Jair Bolsonaro e a favor da volta de Lula à presidência da República. É coisa de dar vergonha — se ainda houvesse alguém capaz de sentir vergonha nessa história toda. Os ministros, muito simplesmente, estão participando de um empreendimento comercial, armado pela empresa de eventos do ex-governador João Doria — especializada em vender para grandes empresas cotas de “participação” em seminários e coisas assim. Não pode. Não é apenas um desastre moral, com os ministros se beneficiando de uma viagem para Nova York, com acompanhante e bandos de seguranças. É contra a lei, que veda aos magistrados brasileiros a participação em atividades de cunho lucrativo. Mas quem é que se preocupa com a lei no STF de hoje? O piquenique internacional Doria–Supremo é um desses momentos, cada vez mais frequentes, em que os juízes do STF se mostram como aquilo que realmente são — pequenos chefetes de república bananeira, que fazem cara de “Primeiro Mundo” civilizado e são apenas um caso de subdesenvolvimento que não tem cura. O “evento” é em Nova York, mas as palestras são em português. O apresentador contratado é brasileiro. A plateia também — ou seja, todos poderiam perfeitamente ficar por aqui mesmo para ouvir os manifestos de Suas Excelências, mas peixe gordo de Terceiro Mundo nunca resiste a este tipo de festa na laje. De mais a mais, as empresas que pagaram o passeio dos ministros ficam prontas a lembrar, caso tenham amanhã alguma causa no STF (amanhã ou hoje mesmo) que foram elas que permitiram a festa. É uma coisa grosseira. Passa na cabeça de alguém que magistrados das cortes supremas de alguma nação séria deste mundo aceitem participar de um negócio como esse? Os ministros, enfiados em suas roupas de brasileiro que viaja para os Estados Unidos em época de frio, foram chamados de “bandido”, “ladrão” e “vagabundo” às portas do hotel, em bares e nas ruas de Nova York, para onde foram já no fim de semana; estão hoje, seguramente, entre as figuras mais detestadas da vida pública nacional. Se pensavam que isso se limita ao Brasil, estão enganados — os manifestantes brasileiros, capazes de reunir milhares de pessoas num protesto em plena Times Square, não lhes deram sossego. (Em Nova York o ministro Alexandre de Moraes não pode mandar que a polícia impeça manifestações contra “as instituições democráticas; ninguém lá entendeu, também, que diabo uns juízes brasileiros estariam fazendo na sua cidade. Por que não ficam no Brasil?) É um prenúncio do que vai acontecer na próxima vez que estiverem lá, ou em outro grande centro internacional. Os ministros do STF não podem, já há muito tempo, andar nas ruas de seu próprio país — estão sempre cercados por vaias, xingatório e manifestações de desprezo. Estão vendo, agora, que também em Nova York a vida não está fácil.

Brasil: Pix consolida-se como meio de pagamento mais usado no país

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Brasil: Pix consolida-se como meio de pagamento mais usado no país

Com dois anos de funcionamento, o Pix, meio de transferência monetária instantâneo, consolidou-se como o meio de pagamento mais usado pelos brasileiros, informou a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

De 16 de novembro de 2020, data em que começou a funcionar no país, até o último dia 30 de setembro, foram 26 bilhões de operações feitas no sistema financeiro nacional, com os valores transacionados atingindo R$ 12,9 trilhões. Levantamento feito pela Febraban com base em números do Banco Central mostra que, no primeiro mês de funcionamento, o Pix ultrapassou as transações feitas com DOC (documento de crédito). Em janeiro de 2021, superou as transações com TED (transferência eletrônica disponível). Em março do mesmo ano, passou na frente em número de transações feitas com boletos. Já no mês seguinte (maio), o Pix ultrapassou a soma de todos eles. Quanto aos cartões, o Pix ultrapassou as operações de débito em janeiro deste ano e, em fevereiro, superou as transações com cartões de crédito, quando se tornou o meio de pagamento mais usado no Brasil. Segundo o presidente da Febraban, Isaac Sidney, as transações feitas com o Pix continuam em ascensão e mostram a grande aceitação popular do novo meio de pagamento, que trouxe conveniência e facilidades para os clientes em suas transações financeiras do cotidiano. “Nos últimos 12 meses, registramos aumento de 94% das operações com a ferramenta.” Quando analisados os valores transacionados, o levantamento mostra que, no último mês de setembro, o Pix atingiu R$ 1,02 trilhão, com tíquete médio R$ 444, enquanto a TED, que somou R$ R$ 3,4 trilhões, teve tíquete médio de R$ 40,6 mil. “Os números mostram que a população está usando o Pix como meio de pagamento de menor valor, como por exemplo, em transações com profissionais autônomos, e também para compras do dia a dia, que seriam feitas com notas, como foi previsto à época do lançamento da ferramenta”, disse o diretor executivo de Inovação, Produtos e Serviços Bancários da Febraban,  Leandro Vilain. De acordo com Vilain, isso faz com que o número de transações aumente em ritmo acelerado, trazendo maior conveniência para os clientes, que não precisam mais transportar cédulas para pequenas transações. Ainda conforme o levantamento, as estatísticas de setembro mostram que quase metade dos usuários do Pix está na Região Sudeste (43%), seguida do Nordeste (26%), Sul (12%), Norte (10%) e Centro Oeste (9%). Quanto aos usuários, 64% têm entre 20 e 39 anos. Desde o lançamento do Pix, já são 523,2 milhões de chaves cadastradas no Diretório de Identificadores de Contas Transacionais do Banco Central. As chaves aleatórias somam 213,9 milhões, seguidas das chaves por CPF (114,2 milhões), celular (108,3 milhões), e-mail (77,5 milhões). Até outubro, 141,4 milhões de brasileiros já tinham usado o Pix em seus pagamentos. Segurança A Febraban e os bancos associados investem cerca de R$ 3 bilhões por ano em cibersegurança para aprimorar e tornar mais seguras as transações financeiras do usuário. A federação participa do Fórum Pix, promovido pelo Banco Central, e contribui com sugestões para aprimorar ainda mais a segurança desse meio de pagamento. A entidade diz que acompanha todas as regulamentações do mercado e que, em caso de alterações, se empenhará para implementá-las dentro do prazo estabelecido pelo órgão regulador. O Pix é uma ferramenta segura e todas as transações ocorrem por meio de mensagens assinadas digitalmente e que trafegam de forma criptografada, em uma rede protegida. Os bancos associados também contam com o que há de mais moderno em termos de segurança cibernética e prevenção de fraudes, como mensageria criptografada, autenticação biométrica, tokenização, e usam tecnologias como big data, analytics e inteligência artificial em processos de prevenção de riscos. Segundo a Febraban, tais processos são continuamente aprimorados, considerando os avanços tecnológicos e as mudanças no ambiente de riscos.

Brasil: Instituto recruta voluntários para teste de vacina contra chikungunya

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Brasil: Instituto recruta voluntários para teste de vacina contra chikungunya

O Instituto de Infectologia Emílio Ribas, na capital paulista, está recrutando voluntários adolescentes, de 12 a 17 anos de idade, para participar dos testes da primeira vacina contra a chikungunya. O imunizante já se provou seguro e eficiente em pesquisa realizada nos Estados Unidos com 4.115 adultos, e agora está em fase final de aprovação no órgão regulador norte-americano.

No Brasil, o estudo, encabeçado pelo Instituto Butantan, está recrutando 750 adolescentes em dez centros de pesquisa. No estado de São Paulo, o Instituto de Infectologia Emílio Ribas é o responsável pelos testes, que já começaram a ser feitos em uma parcela dos adolescentes participantes, no início do ano. “A vacina é segura, e é uma dose única. Ela é muito importante porque ela combate uma doença que pode ter manifestações sistêmicas, como febre, muita dor no corpo, dor nas juntas, e casos mais graves, no caso de encefalite e até óbito. A vacina se mostrou segura nos adultos e, até o momento, nos adolescentes vacinados no Brasil, tem se mostrado segura”, disse a infectologista e pesquisadora do Instituto de Infectologia Emílio Ribas Ana Paula Veiga, coordenadora principal dos testes em São Paulo. “Nós temos bastante experiência, fizemos parte do estudo da vacina CoronaVac, junto ao Butantan, tivemos vários voluntários, então é uma equipe bastante experiente em relação à pesquisa clínica, que vai dar suporte para o voluntário e para sua família”, disse a infectologista. Para fazer parte da pesquisa, o interessado deverá fazer o cadastro no formulário do instituto ou entrar em contato com o Centro de Pesquisa pelo número 11 9 1026 6996 (Whatsapp) ou 11 3896 1302 (telefone). Outras informações sobre a vacina estão disponíveis no site do estudo do Butantan. Para participar dos testes é obrigatória a autorização dos pais ou responsáveis. Na primeira visita presencial, tanto o adolescente quanto os acompanhantes adultos terão que assinar um termo de consentimento. O documento traz todas as regras do estudo. Nesta primeira etapa, também são feitas consultas médicas e exames laboratoriais para se constatar que o voluntário está apto a participar do estudo. Nas etapas seguintes, o voluntário receberá a dose da vacina, que pode ser de imunizante ou de placebo. O jovem, então, passará a ser monitorado pela equipe multidisciplinar da Unidade de Pesquisa especialmente por meio de visitas presenciais à unidade e por conversas pelo whatsapp. Um médico do estudo estará disponível 24 horas por dia, por telefone, para tirar dúvidas ou apoiar com atendimentos de qualquer eventual emergência. Caso o participante apresente algum evento adverso, ele poderá receber atendimento no Emílio Ribas. Atualmente, não há vacinas disponíveis contra a chikungunya. A doença é causada por vírus transmitido por mosquitos, como Aedes aegypti, o mesmo que causa a dengue.

Míssil na Polônia desperta receios da OTAN

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Míssil na Polônia desperta receios da OTAN

Os países ao redor da Ucrânia temem, há meses, que a luta possa se espalhar por suas fronteiras. Na terça-feira, os líderes da Polônia viram uma explosão em seu país, quando as forças russas lançaram um dos mais amplos ataques até agora. Duas pessoas foram mortas.

A mídia polonesa noticiou a explosão na vila de Przewodow, a cerca de 25 quilômetros da fronteira com a Ucrânia. Esta seria a primeira vez, desde o início da guerra, que uma arma russa caí sobre um país da OTAN. Os líderes poloneses elevaram a prontidão das unidades militares. O porta-voz do governo, Piotr Mueller, disse: “Ao mesmo tempo, decidimos que precisamos verificar se há motivos para invocar o artigo 4 do tratado da OTAN”. Os países membros utilizam esse mecanismo quando se sentem ameaçados e os líderes da OTAN se reúnem para decidir sobre uma resposta. A explosão ocorreu quando as forças russas dispararam cerca de 100 mísseis em ataques por toda a Ucrânia. Entretanto, oficiais de defesa russos negam ter atingido o território polonês e descreveram essas sugestões como uma “provocação deliberada”. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, qualificou a ofensiva como “um ataque à nossa segurança coletiva”. Ele a descreveu como “uma escalada muito significativa e acrescentou que “devemos agir”. Os diplomatas dos EUA dizem que os relatórios são “incrivelmente preocupantes”. Eles dizem que ainda estão tentando determinar o que aconteceu e o que fazer a seguir.