Taipé, Taiwan, 24 de dezembro de 2025, NHK – Autoridades de imigração de Taiwan deportaram uma mulher tailandesa acusada de abandonar a própria filha, então com 12 anos, em um salão de massagem no Japão, onde a menina teria sido forçada a prestar serviços sexuais. A mulher embarcou em um voo para Bangkok na tarde desta terça-feira (23), após concluir os procedimentos migratórios.
A mãe havia entrado em Taiwan em setembro e foi posteriormente detida por violar a legislação local de ordem pública e permanecer no país de forma irregular. Desde então, aguardava definição sobre seu destino, enquanto o caso mobilizava autoridades de três países.
No Japão, o proprietário do salão de massagem onde a menina foi explorada foi preso no mês passado. Ele é suspeito de envolvimento direto na exploração sexual da menor. A polícia de Tóquio também obteve um mandado de prisão contra a mãe, suspeita de violar a Lei de Bem-Estar Infantil ao entregar a filha ao responsável pelo estabelecimento.
Na Tailândia, as autoridades emitiram um mandado de prisão adicional, considerando que a mulher pode ter participado de um esquema de tráfico humano e outros crimes relacionados.
A menina, resgatada pelas autoridades japonesas, permanece sob proteção e manifestou desejo de retornar à Tailândia para retomar os estudos. O caso segue em investigação conjunta, com cooperação entre os três países para esclarecer responsabilidades e identificar possíveis envolvidos na rede de exploração.
O episódio reacende o alerta sobre o tráfico de menores no Sudeste Asiático e destaca a importância da cooperação internacional para combater crimes transnacionais que afetam crianças e adolescentes.
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