Trump renomeia Jared Isaacman para NASA

Washington, Distrito de Columbia, Estados Unidos — 6 de novembro de 2025 — Associated Press – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou no dia (4) a renomeação do empresário e astronauta privado Jared Isaacman para o cargo de administrador da NASA. A decisão ocorre meses após a retirada de sua primeira indicação, em meio a divergências políticas e técnicas envolvendo o programa espacial norte-americano.

Isaacman, de 42 anos, é fundador de uma empresa de tecnologia e ganhou notoriedade ao financiar e participar de missões privadas em órbita com a SpaceX, incluindo uma caminhada espacial em 2024. Sua experiência no setor aeroespacial e sua ligação com a chamada “nova economia do espaço” foram destacadas por Trump como diferenciais para liderar a agência.

“A dedicação de Jared em expandir os limites da exploração e desvendar os mistérios do universo o tornam ideal para conduzir a NASA a uma nova era”, escreveu Trump em rede social.

A primeira indicação de Isaacman havia sido retirada em junho, após tensões entre Trump e o empresário Elon Musk, fundador da SpaceX. Analistas apontam que preocupações com custos e aspectos técnicos do programa Artemis — que prevê o envio de astronautas à Lua, incluindo japoneses com um rover lunar — também pesaram na decisão anterior.

Agora, com a nova nomeação, a expectativa recai sobre como Isaacman conduzirá a agência em meio a desafios orçamentários e à crescente competição internacional no setor espacial.

“A jornada nunca é fácil, mas é hora de inspirar o mundo novamente a alcançar o quase impossível”, declarou Isaacman em publicação online.

A confirmação de seu nome dependerá da aprovação do Congresso, onde deverá enfrentar questionamentos sobre sua experiência administrativa e os rumos da política espacial dos Estados Unidos. A decisão é vista como estratégica para reforçar a liderança norte-americana em um cenário de disputa tecnológica com China e Rússia.

Se confirmado, Isaacman terá a missão de equilibrar inovação, custos e cooperação internacional, ao mesmo tempo em que busca consolidar a presença dos EUA em futuras missões lunares e, no longo prazo, em Marte.