Trump reforça alianças na Ásia Central por minerais críticos

Washington, Distrito de Columbia, Estados Unidos — 9 de novembro de 2025 — Associated Press – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu no dia (6) na Casa Branca os líderes de cinco países da Ásia Central — Cazaquistão, Uzbequistão, Quirguistão, Tajiquistão e Turcomenistão — em encontro voltado ao fortalecimento das cadeias de suprimento de minerais críticos, essenciais para setores de alta tecnologia, defesa e energia.

Trump destacou que a prioridade de sua administração é garantir acesso seguro e diversificado a recursos estratégicos, reduzindo a dependência da China, que atualmente detém a maior parte da produção mundial de terras raras.

“Um dos principais pontos da nossa agenda são os minerais críticos. Estamos ampliando a segurança econômica americana ao firmar acordos com aliados e amigos em todo o mundo”, declarou Trump.

Durante o encontro, o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, assinou um memorando de entendimento com seu homólogo do Cazaquistão para aprofundar a cooperação na exploração e fornecimento de minerais estratégicos. O acordo prevê maior integração entre empresas e governos na produção e exportação desses recursos.

A reunião ocorre em meio a tensões comerciais com Pequim. O governo chinês havia anunciado controles mais rígidos sobre exportações de minerais, mas suspendeu temporariamente as medidas após negociações recentes com Washington.

“A região da Ásia Central é extremamente rica em recursos naturais e estratégica para os Estados Unidos. Fortalecer essas alianças é vital para nossa soberania econômica”, avaliou um analista conservador.

Para setores de direita, a iniciativa de Trump representa uma política pragmática e firme, voltada à defesa da independência econômica americana e ao enfrentamento da influência chinesa. A diversificação das cadeias de suprimento é vista como essencial para proteger empregos, indústrias e a segurança nacional.

Com os novos acordos, os Estados Unidos buscam consolidar sua posição como líder global na produção e uso de minerais críticos, garantindo que o país não fique vulnerável a pressões externas e mantendo o equilíbrio estratégico no cenário internacional.