Washington, Distrito de Columbia, Estados Unidos — 1 de novembro de 2025 — Associated Press (AP) – O anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a possível retomada de testes com armas nucleares gerou incertezas entre autoridades militares e legisladores. A declaração foi feita em uma postagem nas redes sociais no dia (30), sem detalhes adicionais sobre o tipo ou escopo dos testes.
Durante audiência de confirmação no Congresso, o vice-almirante Richard Correll, indicado para comandar o Comando Estratégico dos Estados Unidos (USSTRATCOM), afirmou não ter conhecimento sobre os planos do presidente. O USSTRATCOM é responsável pelas operações nucleares do país.
Questionado se o anúncio poderia se referir a testes de sistemas de entrega, como mísseis, em vez de explosões nucleares, Correll respondeu que essa seria uma possível interpretação. Trump mencionou que os testes seriam realizados “em bases iguais” em relação à Rússia e à China, embora ambos os países não tenham realizado testes nucleares explosivos recentemente.
O vice-presidente dos EUA, JD Vance, comentou que o objetivo seria garantir o funcionamento adequado do arsenal nuclear americano, reforçando que o presidente deseja assegurar essa capacidade.
Especialistas, no entanto, questionam a necessidade de testes explosivos. Hans Kristensen, diretor do Projeto de Informação Nuclear da Federação de Cientistas Americanos, afirmou que tais testes não são essenciais para a manutenção ou desenvolvimento de novas armas. Segundo ele, a declaração de Trump pode ter caráter político.
A possibilidade de retomada dos testes nucleares reacende debates sobre segurança global, equilíbrio estratégico e os impactos diplomáticos de ações que envolvem armamentos de destruição em massa. Até o momento, não há confirmação oficial sobre qualquer plano concreto de testes.
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