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Trump anuncia boicote dos EUA ao G20 na África do Sul

Washington, Distrito de Columbia, Estados Unidos — 9 de novembro de 2025 — Associated Press – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que nenhum representante do governo americano participará da cúpula do G20 na África do Sul, marcada para os dias 22 e 23 de novembro em Joanesburgo. A decisão foi justificada por Trump como resposta à suposta perseguição contra a minoria branca africânder, descendente de colonos europeus.

Em publicação nas redes sociais, o presidente classificou como “uma vergonha total” a realização do encontro em território sul-africano, alegando que agricultores brancos estariam sendo mortos e tendo suas terras confiscadas.

“Nenhum funcionário do governo dos EUA participará enquanto esses abusos de direitos humanos continuarem”, escreveu Trump.

Inicialmente, o presidente havia indicado que o vice-presidente JD Vance representaria Washington no encontro, mas a decisão foi revista após novas declarações contra o governo sul-africano. Pretória nega as acusações e afirma que não há perseguição sistemática contra a população branca.

O boicote americano ocorre em um momento de tensões diplomáticas, já que os Estados Unidos assumirão a presidência do G20 no próximo ano. Trump declarou que pretende sediar a cúpula de 2026 em Miami, na Flórida, reforçando sua intenção de dar protagonismo ao país no cenário internacional.

“A decisão mostra firmeza diante de abusos e reafirma a defesa da soberania e dos valores ocidentais”, avaliou um analista conservador.

Enquanto os EUA confirmam ausência, outros líderes mundiais já anunciaram presença, incluindo a primeira-ministra japonesa Sanae Takaichi. Para setores de direita, o gesto de Trump simboliza uma postura de resistência contra políticas consideradas hostis ao Ocidente, reforçando a necessidade de disciplina e proteção às comunidades que enfrentam riscos em países instáveis.

Com o boicote, os Estados Unidos se afastam de um dos principais fóruns de coordenação econômica e política global, mas reafirmam sua posição de que direitos humanos e soberania não podem ser relativizados em nome da diplomacia.

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