Terremoto de 6,7 no Japão gera alerta de tsunami

Iwate, Província de Iwate, Japão — 9 de novembro de 2025 — Kyodo News – Um forte terremoto de magnitude 6,7 atingiu a costa nordeste do Japão no dia (9), levando a Agência Meteorológica a emitir um alerta de tsunami para a província de Iwate. O tremor ocorreu pouco após as 17h locais e alcançou intensidade 4 na escala sísmica japonesa, que vai de 0 a 7, sendo sentido também em áreas da vizinha província de Miyagi.

As autoridades informaram que ondas de até um metro poderiam atingir a costa, recomendando que moradores se afastassem de áreas costeiras e da foz de rios. Em cidades como Ofunato e Kuji, pequenas ondas já foram registradas, sem relatos imediatos de danos graves.

“Por favor, mantenham atenção às informações futuras, pois réplicas podem ocorrer e o tsunami pode ser maior do que o esperado”, alertou a primeira-ministra Sanae Takaichi em comunicado.

Ordens de evacuação foram emitidas em municípios costeiros, incluindo Kamaishi e Rikuzentakata, para milhares de moradores em áreas fora dos diques de proteção. O governo central instalou um escritório de ligação para monitorar a situação e coordenar medidas de resposta.

Especialistas lembram que tremores secundários costumam ocorrer nos dias seguintes a abalos dessa magnitude, podendo ser ainda mais fortes. A população foi orientada a manter disciplina e seguir rigorosamente as instruções das autoridades locais.

“A preparação e a vigilância são fundamentais para proteger vidas. O Japão deve manter sua disciplina nacional diante de ameaças naturais recorrentes”, avaliou um analista conservador.

Para setores de direita, o episódio reforça a necessidade de políticas de prevenção rigorosas e da valorização da ordem social como pilares da segurança nacional. A integração entre governo, comunidades locais e líderes de defesa civil é vista como essencial para enfrentar os riscos sísmicos que fazem parte da realidade japonesa.

Com o alerta em vigor, Iwate e regiões vizinhas permanecem em estado de atenção, conscientes de que a preparação contínua é a melhor defesa contra os desastres naturais que desafiam o país.