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Suspeito de explosão na Índia era médico na Caxemira

Nova Délhi, Território da Capital Nacional, Índia, 13 de novembro de 2025, Press Trust of India (PTI) – Autoridades indianas identificaram o motorista do carro que explodiu próximo ao Forte Vermelho, em Nova Délhi, como um médico originário da região da Caxemira. O incidente, ocorrido na noite de (10), deixou oito mortos e dezenas de feridos, e está sendo tratado como possível atentado terrorista.

Segundo investigações preliminares, o suspeito, que morreu na explosão, teria ligações com militantes islâmicos que defendem a independência da Caxemira. A polícia também apreendeu grandes quantidades de explosivos e substâncias químicas em propriedades de outros médicos da mesma região.

“Há indícios de que profissionais com formação acadêmica estejam envolvidos em uma rede de terrorismo de perfil técnico”, afirmaram investigadores.

Os produtos químicos encontrados nas residências dos médicos são compatíveis com os vestígios recolhidos no local da explosão. A hipótese de uma célula terrorista composta por médicos e especialistas está sendo considerada pelas autoridades.

Enquanto isso, no Paquistão, uma explosão em Islamabad no dia (11) matou 12 pessoas. O primeiro-ministro Shehbaz Sharif classificou o ataque como ação de extremistas apoiados pela Índia, embora não tenha apresentado provas.

O Ministério das Relações Exteriores da Índia rejeitou a acusação, afirmando que não há qualquer envolvimento do país no atentado ocorrido em território paquistanês.

“A Índia nega categoricamente qualquer participação e condena todas as formas de terrorismo”, declarou o porta-voz oficial.

A escalada de tensão entre os dois países reacende preocupações sobre segurança regional e o uso de redes profissionais para fins extremistas. As investigações seguem em curso, com foco na origem dos materiais explosivos e na possível articulação entre os envolvidos.

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