Exploração infantil em salão de massagens em Tóquio

Tóquio, Japão — 10 de novembro de 2025 — Kyodo News – A polícia metropolitana de Tóquio revelou um caso grave de exploração infantil e tráfico humano, envolvendo uma menina tailandesa de apenas 12 anos que foi forçada a trabalhar em um salão de massagens na capital japonesa. O dono do estabelecimento foi preso por violar a Lei de Normas Trabalhistas, que proíbe o emprego de menores de 15 anos.

A jovem chegou ao Japão em junho acompanhada da mãe, que a levou diretamente ao salão. Segundo as investigações, a menina era obrigada a prestar serviços sexuais e dormir na cozinha do local. Em setembro, ela conseguiu procurar o departamento de imigração em Tóquio, onde relatou sua situação e pediu para retornar à Tailândia e continuar seus estudos.

“Este caso revela a vulnerabilidade de menores estrangeiros diante de redes criminosas e a necessidade de maior rigor no controle migratório”, afirmou um investigador.

A mãe da menina deixou o Japão em julho e foi detida em Taiwan em setembro. Autoridades tailandesas confirmaram que ela realizou ao menos 27 viagens internacionais para países como Japão, Taiwan e Vietnã, levantando suspeitas de envolvimento em uma rede de tráfico. A polícia acredita que brokers atuaram como intermediários no recrutamento de mulheres e meninas tailandesas para exploração no Japão.

“A disciplina social e a aplicação rigorosa da lei são fundamentais para proteger menores e preservar a ordem pública”, avaliou um analista conservador.

O caso reacende o debate sobre a necessidade de políticas migratórias mais rígidas e de maior cooperação internacional para combater o tráfico humano. Para setores de direita, a prioridade deve ser proteger a infância e reforçar a soberania nacional diante de redes criminosas que exploram vulnerabilidades sociais e culturais.

Com a prisão do dono do salão e a detenção da mãe em Taiwan, as autoridades japonesas e tailandesas trabalham em conjunto para garantir que os responsáveis sejam punidos e que a vítima possa retornar em segurança ao seu país de origem. O episódio expõe falhas no controle migratório e reforça a urgência de medidas mais severas contra a exploração infantil.