Tóquio, Japão, 17 de novembro de 2025, Kyodo News – O secretário-chefe do gabinete japonês, Kihara Minoru, declarou que os anúncios da China que desencorajam viagens e estudos no Japão são incompatíveis com o rumo das relações bilaterais acordado recentemente pelos líderes dos dois países.
As medidas chinesas foram tomadas após declarações da primeira-ministra Takaichi Sanae no Parlamento, em que afirmou que uma emergência militar envolvendo Taiwan poderia ser considerada uma ameaça à sobrevivência do Japão.
O porta-voz informou que o governo japonês apresentou um protesto formal à China e pediu medidas adequadas. Ele acrescentou que o Japão continuará monitorando de perto os impactos das restrições e responderá de forma apropriada.
Além disso, Kihara comentou sobre a entrada de quatro navios do governo chinês em águas territoriais japonesas próximas às Ilhas Senkaku no domingo (16). Segundo ele, o Japão apresentou um protesto severo por meio de canais diplomáticos, classificando o episódio como violação do direito internacional.
As Ilhas Senkaku são administradas pelo Japão, mas reivindicadas por China e Taiwan. O governo japonês sustenta que o arquipélago é parte inerente de seu território, tanto historicamente quanto sob a ótica do direito internacional, e afirma que não há questão de soberania a ser discutida.
O episódio reforça a tensão crescente entre Japão e China, em um momento em que ambos os países tentam equilibrar disputas estratégicas com a necessidade de manter canais de cooperação e intercâmbio entre suas populações.
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